enfadonho
Tornei-me enfadonho.
Não por escolha, mas por falta de opção e sem dúvida porque repito constantemente que precisamos, de forma urgente, revisitar nossa humanidade.
Parece-me, sem qualquer sombra de dúvidas, que nossa humanidade, como a reconhecemos hoje, não está mais respondendo às nossas expectativas: não nos satisfazemos mais apenas com a justiça, queremos uma justiça em plenitude, para todos, sem subterfúgios, sem protecionismos.
Se temos a liberdade e a igualdade, queremos em plenitude, para todos, sem preconceitos e falácias.
Só assim, conscientizados, efetivaremos ações para tornarmos o sonho em realidade palpável, presente em nosso cotidiano.
Enfadonha-me ser repetitivo, mas, sem isto, eu seria um covarde, para não dizer: medonhamente covarde.