Entre investimentos, smart money e Corporate venture

Vou começar este post com a frase: "Estamos passando por um ótimo momento para investimentos em startups". Nestes últimos tempos o Ebanx, como primeiro unicórnio do sul do Brasil, startups como Madeira Madeira e Olist , ambos de Curitiba, estão entre as startups que receberam entre 190 a 450 milhões de dólares de aporte de fundos como SoftBank, Light Street Capital e FlyBridge Capital. Outra startup para colocar no radar é a Cycor, primeira startup na história do Sharktank Brasil, do canal Sony Entertainment Television, a ser investida pelos 5 sharks ao mesmo tempo, como pode ser visto no último episodio da quarta temporada do programa.

Resultado este a ser celebrado. Como grande celeiro de talentos, o Paraná tem potencial agrotech, industria 4.0 , smart cities, health tech, fintech, e a lista vai longe! Uma soma de ecossistema de inovação ativo, talentos, qualidade de vida e diversidade cultural que nos agrega muito valor. Os investimentos hoje estão mais acessíveis por meio de plataformas de investimento, chamadas de plataformas de equity crowdfunding e grupos de pessoas com muita experiência em mercado interessadas em investir em startups, como o Curitiba Anjos, além da criação de um fundo de inovação do Vale do Pinhão (Inova- Vp). Sem falar dos inúmeros Programas de Inovação aberta liderados por grandes indústrias e grupos de empresas , como Mining Lab da Nexa Resources, Braskem Labs e Copel +.

Por outro lado, as startups que buscam por investimento querem não apenas o recurso financeiro mas também o smart money envolvido. Mais do que dinheiro, as startups precisam da rede de relacionamento e expertise dos investidores para escalar seus negócios e neste ponto o papel do investidor é crucial. Não apenas em apoiar na gestão da empresa mas também na abertura de redes e canais de mercado para que a startup possa crescer de forma exponencial.

Existem muitos programas de empresas que querem investir nas startups, no modelo Corporate venture , como Copel Mais, utilizando P&D Aneel, aceleradoras como Oxigênio, que investem x% por x% de equity da empresa. Outras como a Aceleradora do Sistema Fiep, não envolve Equity, mas uma taxa de 2% da receita liquida da empresa, como retorno do investimento e acesso a sua rede de empresas e parceiros do Ecossistema.

Se quiser continuar esta conversa e tirar dúvidas sobre as principais formas recursos disponíveis, você pode vir para o evento gratuito do Founder Institute , no dia 31 de outubro, próxima quinta, no CRIA, na Rua Engenheiro Rebouças, 1255, no bairro Rebouças. Inscrições gratuitas>https://fi.co/e/215319