Equipas ''Disfuncionais''

Nos dias que correm recorre-se ao ''disfuncional'' vezes sem conta, como se de uma maleita se tratasse. As equipas são ''disfuncionais'', é comum e frequente tema de conversa em reuniões de administradores, diretores e outros gestores, num sentido de que se enfrenta um grave problema pela ''disfuncionalidade'' apresentada. O critério ''funcionar'', é tão relativo quanto o ''organizar'', ou seja, existem diferentes perspetivas, de acordo com o objetivo que se procura alcançar. As formas de ''funcionar'' são mil e uma, o que permite que se crie um espaço de ''disfuncionalidade'' para alguns. As interações que acontecem nas equipas, e que fora delas também se cruzam, produzem naturalmente fricção, desafio, conflito, discussão...todos estes acontecimentos não mais são do que formas de comunicar e de interagir, e que pautam, muito frequentemente, o trabalho dum líder/gestor. Não é bom nem mau. Apenas é, o que é. O valor que traz é sem dúvida, o das oportunidades e das margens para crescer, em cada ajuste e em cada acerto realizado. A ''disfuncionalidade'' faz parte duma equação natural, dum organismo vivo, que são as empresas, e os grupos de pessoas em qualquer lugar. Fazer ''funcionar'' uma equipa, não é mais do que direcionar comandos à medida do projeto, ao compasso da necessidade, ao ritmo da urgência, e à precisão de cada momento.