A Era da Cloud Computing está perto do fim.... Dê boas-vindas à Era da Edge Computing.

A computação em nuvem que conhecemos hoje estará obsoleta dentro de poucos anos. O maior poder computacional dos dispositivos inteligentes de Internet das Coisas, combinado com tecnologias de aprendizagem de máquina cada vez mais precisas, substituirão em grande parte as infraestruturas de nuvem pública (IaaS).

A nuvem hoje é baseada em um modelo muito centralizado de computação as Informações são enviadas para a nuvem, onde são armazenadas e processadas, muitas aplicações vivem na nuvem e os data centers estão sendo migrados.

À  Era da Edge Computing 

Estamos começando a ver dispositivos de Internet das Coisas substituindo algumas aplicações de computação em nuvem, tais como máquinas autônomas, robôs, eletrodomésticos e carros inteligentes. Cada um desses dispositivos coleta de dados em tempo real, onde essas informações voltam para a nuvem central para ser processadas e cada vez mais será forçada a se tornar mais sofisticada e assim mudando a computação em nuvem que conhecemos hoje. 

Isto irá levar maior número de data centers a serem colocados junto aos usuários ou da fonte de dados Edge Computing.

Exemplo: Veículo autônomo ele precisa ser capaz de identificar um sinal de pare ou um pedestre e agir instantaneamente, com base nas informações que recebe dos sensores ele não pode esperar por uma conexão de rede para acessar a nuvem para que ela diga o que fazer esse processamento precisa acontecer no carro.

Na opinião de Peter Levine, esse novo mundo não eliminará a necessidade de uma nuvem centralizada, a nuvem, segundo ele, será onde a informação ficará armazenada por longos períodos de tempo, e onde os algoritmos de aprendizado de máquina acessarão vastas coleções de dados para análise e treinamento.

A Cisco, por exemplo, cunhou o termo fog computing (computação em névoa), que é a ideia de analisar e agir, em tempo real, sobre dados sensíveis na borda da rede.

Neste vídeo explica os motivos do fim da nuvem como a conhecemos. Vale assistir.