Escravo de galé
Lembra-se do Bem-Hur acorrentado àquele remo, remando ano após ano onde ele apenas ouvia os sons dos furacões e dos navios colidindo uns aos outros. Mas não podia ver todos esses acontecimentos! Pois não tinha permissão do comandante (supervisor) para subir ao convés e contemplar os acontecimentos e tão pouco poder apanhar o frescor da brisa soprando o ar quente na noite, nem sequer nadar no oceano. Havia para ele apenas aquela incessante batida do tambor do sujeito grande e suado. Batidas marcadas para manter e dar ritmo as remadas, são detalhes que fazem lembrar o chãos das fabricas onde muitos funcionários sentem se iguais ao Ben-Hur. Alguns funcionário assim como Bem_hur. Competente, mas por vezes não tem oportunidades, pois eles estão lá embaixo nos porões do navio o dia todo sem a permissão de subir ao convés, e poder fazer-se mostrar suas verdadeiras qualificações e potencialidades.
Nem mesmo para saber o que está acontecendo com o navio, quando o capitão grita que quer esquiar supervisores faz diminuir o ritmo da batida do tambor. E, quando o tempo está duro ( navios em guerra pronto para o confronto) o capitão grita, alguns homens tem que ser atirados ao mar para tornar o navio mais leve.
Comparação triste! Mas muito igual.