ESG: Como compreender os problemas e suas perspectivas para trilhar um caminho de sucesso

Antes de mais nada, o que é ESG?

Por trás de cada uma destas letras, existe um importante significado. A sigla advém do termo, em inglês, Environmental, Social and Governance — traduzido para o português, como: Ambiental, Social e Governança.

Se falarmos sobre a importância desta sigla para o mundo dos investimentos, o investimento ESG é todo aquele que possui intrínseco em si todas as questões ambientais, sociais e de governança como critérios primordiais durante suas análises — deixando um pouco de lado as tradicionais métricas econômico-financeiras.

Desta forma, a empresa que adota a sigla ESG, possui uma visão mais holística das questões como um todo.

E, engane-se você ao pensar que esta seria uma visão bicho-grilo de se ver o mundo.

ESG e sua relevância ao redor do mundo

Estima-se que mais de US$30 trilhões em ativos são gerenciados por fundos que definiram estratégias sustentáveis. Isto é, cada vez mais empresários e investidores estão inserindo os chamados "investimentos sustentáveis" como uma das principais premissas na hora de alocar algum recurso.

Na Europa, por exemplo, mais de US$14 trilhões em ativos estão sob gestão do AuM (Assets Under Management) — este número representa mais de 50% do investimento total do continente.

E o Brasil? Como o interesse geral pelo ESG vem aumentando cada vez mais, transformando toda a indústria de investimentos, é fácil assimilar que logo mais ela também dominará o nosso país.

A pandemia do Coronavírus deu um boost importante para toda esta questão Environmental e Social da ESG. Portanto, é comum pensarmos que as participações dos investimentos ESG ganharão muita força em nosso país.

E, como é sempre importante dizer, as empresas que não se adaptarem a esta nova intenção de investimento, ficarão para trás!

Riscos e atividades ESG

Os riscos ambientais criados pelo mundo corporativo têm impacto negativo real ou potencial no ar, no solo, na água, nos ecossistemas e na saúde humana. 

As atividades ambientais da empresa consideradas fatores ESG incluem gerenciamento de recursos e prevenção da poluição, redução de emissões e impacto climático e execução de relatórios ou divulgações ambientais. 

Os resultados ambientais positivos incluem evitar ou minimizar passivos ambientais, reduzir custos e aumentar a lucratividade por meio de energia limpa e reduzir riscos regulatórios, de litígio e de reputação.

Os riscos sociais referem-se ao impacto que as empresas podem ter na sociedade. São atendidos por ações sociais da empresa, como promoção da saúde e segurança, incentivo às relações trabalho-gestão, proteção aos direitos humanos e foco na integridade dos produtos. 

Os resultados sociais positivos incluem aumento da produtividade e do moral, redução da rotatividade e absenteísmo e melhoria da fidelidade à marca.

Os riscos de governança dizem respeito à forma como as empresas são administradas. 

Aborda áreas ligadas à gestão de riscos corporativos e remuneração excessiva de executivos, por meio de atividades de governança corporativa, como: 

• Aumento da diversidade e responsabilidade do conselho;
• Proteção dos acionistas e seus direitos; 
• Relato e divulgação de informações. 

Os resultados positivos da governança incluem alinhar os interesses dos acionistas e da administração e evitar surpresas financeiras desagradáveis.

Por que o ESG é bom para os negócios?

De acordo com a TriLinc Global LLC, “os padrões ESG fornecem outro nível de due diligence, que é do melhor interesse dos acionistas. 

Quando a ONU lançou o UNPRI [os Princípios para o Investimento Responsável] em 2006 e cães de guarda como Bloomberg e MSCI começaram a pesquisar sobre ESG, ficou bastante claro que não era uma moda passageira... 

O ESG elimina empresas insustentáveis com práticas desatualizadas e efeitos colaterais prejudiciais, ao mesmo tempo que minimiza o risco para os investidores, pois eles investem em empresas mais responsáveis.