Essa semana pode voltar para o ZERO

Essa semana pode voltar para o ZERO

Quando, na minha cabeça, coloquei a meta de nunca voltar para o zero. Não tinha me colocado em dias festivos, com comemorações ou simplesmente dias de preguiça e day-off.

Eram dias corridos, onde a tela do celular se fazia distração com a do monitor. Dias em que só restavam planilhas, dashboards e gráficos. Tomar água era um luxo necessário, pra falar a verdade, que bom que não me rendi as garrafas que conservam a temperatura por 890 dias em um incêndio… grazadeus. 

O respiro que eu precisava estava em descer de hora em hora para trocar de garrafa d’água, que já era suficiente em 1 litro. Faça as contas, é uma boa meta de hidratação. Reuniões me fazem beber muita água, será por ser eu muito tagarelo? Talvez sim. 

Voltando ao assunto, essa semana o ZERO não precisa ser um problema. Que ele seja apenas uma situação.

Contornável demais, acredite. 

Essa é a última conversa dessa temporada, mas quando estava ensaiando sobre deixar o zero acontecer, me peguei pensando em deixá-lo aparecer. 

Tenho quase certeza que você ainda está com 32 abas abertas, tentando adiantar coisas que não estão sobre seu controle enquanto as que estão escorrem entre os dedos para cair na aba das urgências ou esquecidas. 

É normal, vai acontecer com 98,7% das pessoas. 

O importante é que daqui a algumas horas você irá desligar essa tela e se concentrar em apenas existir. 

“aaaaain mai eu tenho filho, marido/esposa, família e responsabilidades” 

Claro que tem, todos temos, mas sabe aqueles 15minutos entre o caos e o caos controlado? É nessa hora que a gente existe. 

Talvez você nunca tenha saltado de paraquedas, por isso vou te explicar de onde vem minha “sensação de apenas existir”. Quando saímos do avião nas primeiras vezes, a sensação é de não ter o que fazer, zero ação. 

Se fosse na água, você poderia nadar. Em um campo distante, você correria até um local seguro, mas no ar???? Ninguém nasceu sabendo voar, pelo menos não eu. 

Portanto, quando se solta do Cesna, preso a fita que aciona o velame student, só te resta existir e confiar que ele irá abrir. O que não dispensa o risco/ameça de um twist e ter que manobrar o velame para abrir por completo, mas isso eu conto outro dia como foi minha experiência.

Depois dessas experiências iniciais, fica mais fácil e você já não sai mais preso a fita, acostuma com a queda livre, mas a sensação de saltar no vazio ainda é muito parecida. Mas com ela veio meu novo mood de operação, de apenas existir por alguns momentos. 

Não existe primazia entre caos e ordem. 

A vida acontece no meio, entre ambos, e de repente, o zero é parte do processo. Não fique nele por muito tempo, mas saiba aproveitar quando estiver. Olhe com realismo, não existe primazia entre otimismo e pessimismo, okay? 

Entenda-se e olhe com calma para o que você deseja realizar. Permita-se tomar decisão calmamente e em silêncio, mesmo que esse último seja apenas da mente. 

😉

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