A essencialidade de um segundo idioma
Nos dias de hoje, muito se fala sobre a necessidade de saber comunicar-se de maneira efetiva para que seja possível ganhar a confiança e, então, a atenção do mundo a nossa volta.
A fim de conquistar o mundo, a primeira coisa que pode ser um obstáculo é o idioma em que se planeja fazê-lo. Uma vez que 1268 milhões de pessoas são falantes de inglês no mundo, o caminho mais realista para alcançar êxito é ter como segunda língua o idioma mais utilizado.
O inglês é falado por aproximadamente 1/5 da população mundial e é língua oficial em mais de 50 países, porém a maioria destes o tem como segunda língua.
No Brasil, um país que pouco se importa com o avanço que um segundo idioma pode trazer aos seus nativos, apenas 5% da população fala inglês. Agora pare e pense: como pode um país cheio de aspirantes a conquistar o mundo e ser destaque em tudo o que for possível ter tão poucos falantes da língua que domina o mundo?
É lastimável ver como a procura pelo aprendizado de um segundo idioma é tão deixado de lado pelo brasileiro. É como se aprender inglês fosse um luxo, como se fosse algo muito distante da realidade em que estamos inseridos.
Por que o ensino de inglês não é considerado essencial no Brasil em um mundo movido pelos falantes de inglês? Quando é que o brasileiro vai entender que para dominar o mundo, precisa primeiro dominar o idioma falado pelo mundo?
A essencialidade de um segundo idioma hoje é, na verdade, a obrigação de evolução da língua para a comunicação com o restante do mundo. Porque o mundo todo aderiu ao inglês, mas o brasileiro ainda acredita que é facultativo, não-essencial e dispensável.