Estamos vivendo uma era planetária da reconstrução

Reconstrução do próprio ser.

Da sua existência.

De seu propósito.

Reconstrução de todos os modelos tradicionais.

Educação, político, trabalho, empresa, religião, social.

Reconstrução daquilo que sempre existiu, mas foi destruído durante as últimas décadas e séculos.

Adultos de 40 a 50 anos estão passando pela crise de existência.

Conquistaram tudo o que a sociedade os impôs como sucesso e felicidade, mas chegaram no “ápice” com sua crise de identidade.

O trabalho não faz mais sentido.

A vida não faz mais sentido.

Tudo o que conquistou não tem mais valor.

Tudo o que está fora não completou aquilo que tanto almejou.

Começa então a buscar alternativas para suas doenças.

Adultos de 20 a 30 anos despertaram cedo para um novo modelo de vida.

Essa geração fez parte do início da mudança de consciência. 

Fez parte do principal processo de transição. 

Foco na experiência e não na posse. 

Trabalho com propósito.

Estilos de vida dos mais diferentes tipos e contra todos os antigos padrões sociais estabelecidos. 

A crise de identidade vem antes dos 30, mais cedo de que seus pais.

Jovens com menos de 20 anos chegaram ao mundo já em fase de mudança.

Eles já vieram com uma nova consciência.

Porém, chegaram ao mundo com uma mentalidade e se depararam com uma frequência diferente de seus pais que ainda vivem no modelo anterior.

O resultado é um choque de realidade e rebeldia.

Jovens que não possuem referencial, já que seus pais não são mais modelos para o modelo atual.

São pressionados a estudar em um modelo de educação já ultrapassado e falido.

São pressionados a aprender coisas que não farão mais sentido para sua fase adulta.

São pressionados a buscar um modelo de trabalho que está em processo de extinção.

São pressionados a buscar um sucesso e rótulo que não tem mais valor na nova consciência.

Ele, mesmo com uma nova consciência, não tem novos referenciais.

O resultado é uma grande quantidade de jovens buscando alternativas para a crise de identidade que começa cada vez mais cedo.

O que em uma geração foi aos 50, em outra aos 30, nessa é aos 15 ou 20.

Em busca de solução, começam a se cortar, usar drogas, serem dopados de ritalina, vivem ansiosos, estressados, deprimidos e etc.

A próxima geração terá sua crise de identidade antes mesmo de vir ao mundo e já virá com a consciência correspondente ao momento que vamos viver.

Estamos vivendo uma era de mudanças ou mudanças de eras e muitas oportunidades irão surgir para reconstrução e reconexão.

A grande ilusão está em achar que as memórias, trabalhos e todas as experiências do ser humano são o seu eu verdadeiro. Você não é seu cargo, seu trabalho, seu conhecimento, suas posses, sua cidade, ou qualquer outra coisa que vem de fora.

Seu eu verdadeiro é essência, única e indestrutivo, é luz, é sabedora, é amor, é o mesmo que está presente em todos os seres, mas que foi coberto por uma série de ilusões.

Precisamos renascer para o que sempre fomos.

Por isso a procura cada vez maior pelo autoconhecimento, espiritualidade, yoga e tantas filosofias que ajudam a se reconectar com você mesmo, com sua essência, com aquilo que está dentro e não fora de você.

Todos os remédios estão dentro de você e não fora.

Tudo isso faz parte do processo de evolução que estamos vivendo, uma era planetária da reconstrução, que temos a grande oportunidade de estarmos vivenciando.