Estou no pré primário do ESG mas muito feliz com o reconhecimento desse time de jovens que apenas lidero
Semana passada tive a honra de ser entrevistada por um amigo jornalista que admiro demais, Marc Tawil.
Aproveito para colocar em palavras um pouco do que falamos....
Vivo um momento especial e gostaria de dividi-lo com você. Dias atrás, recebi a notícia que receberei em Jul/22 o Avi Chai Prize, prêmio internacional ligado ao Terceiro Setor e que reconhece líderes comunitários ao redor do mundo. Vejo a conquista como a de um time de 20 voluntários e profissionais do Fundo Comunitário, instituição filantrópica sem fins lucrativos cuja missão é arrecadar recursos para promover valores humanistas em ONGs no Brasil em Israel.
Diariamente, e há muitos anos, nosso grupo trabalha para modernizar e encontrar novos formatos de arrecadação para projetos sociais nos âmbitos assistencial, social, cultural e educacional.
Nossa história começou modesta, em 2013, quando nosso grêmio “ressurgiu” na instituição. Passada quase uma década, as nossas ações são exemplo para outras instituições dentro e fora da comunidade judaica do Brasil e são observadas de perto, quando não replicadas, em países como México e Argentina.
Receber(mos) este prêmio é de uma emoção sem fim. Na minha cabeça, fez passar um filme que começa quando eu faço a minha primeira doação e se estende para minha ligação com o Terceiro Setor.
Em casa, a Tzedaká (Justiça social) é um exemplo herdado por meus pais dos meus avós e bisavós – ou, como dizemos no judaísmo, Ledor Vador, “De Geração em Geração”. Mas claro, não poderia deixar de citar meu grande mentor, Gabriel Zitune, que além de se dedicar de corpo e alma ao que faz, me ensina todos os dias sobre como podemos construir um mundo mais justo e com mais oportunidades para todos.
Por tudo o que vi e vivi nestes últimos dez anos, nove deles no Fundo Comunitário, eu acredito que o voluntariado é a única forma de a sociedade civil exercer uma cidadania ativa, contribuindo para o bem comum e interesses coletivos.
E por ser uma cultura não-estática e que reinventa de acordo com necessidades e valores da época, o ator mais importante para o futuro do voluntariado precisa ser o jovem. Conscientizá-lo da importância do engajamento no trabalho social é garantir a modernização e, por que não, a sobrevivência das nossas instituições. Ao garantir esta mesma sobrevivência, preservamos a dignidade das milhões de pessoas que são assistidas por elas.
Cabe àqueles que têm o privilégio hoje de liderar dar o exemplo aos líderes do amanhã.
Uma pequena confissão: por um momento, quando começou a pandemia da Covid-19, dois anos atrás, pensei que as pessoas ficariam muito mais solidárias, mas o tempo mostrou que se tratava de uma euforia pontual. Desde 2021, as doações vêm diminuindo consideravelmente. Não que fosse muito melhor antes disso.
O Brasil ainda figura entre os 30 países com pior desempenho no ranking mundial de solidariedade (World Giving Index), organizado pela Charities Aid Foundation (CAF). E somos o último colocado entre os países da América do Sul, ocupando a 122ª no mundo.
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Ainda assim, sigo acreditando que a forma mais fácil de engajar o outro na corrente do bem é fazendo conexões e ampliando o impacto pelo exemplo, afinal, “abrir mão do seu tempo” para se dedicar a olhar para o outro não é custo, e sim investimento.
Em tempos que a palavra da moda é o ESG – Environmental, Social and Corporate Governance ou “Governança Ambiental, Social e Corporativa”, em português, desenvolvermos ações e políticas que engajem colaboradores das empresas, voluntários e comunidade ao redor, é uma responsabilidade e um desafio gigante e necessário.
Para que a valorização do S seja autêntica, é necessário que haja o engajamento desde a alta direção, passando por todos os níveis hierárquicos da empresa, promovendo assim um alinhamento estratégico da cultura organizacional com a transparência, a conformidade e o desenvolvimento sustentável pelo viés humano.
Sendo a essência do voluntariado “fazer o bem faz bem”, relembro aqui que fazer o bem ao outro gera um benefício duplo: para si e para o próximo.
No meu caso, é uma ligação quase espiritual.
Sou Marcela Zitune Birger e eu tenho um sonho: trazer a juventude e estar cada vez mais ligada ao Terceiro Setor, não somente na comunidade judaica, mas também, e cada vez mais, na comunidade maior.
Marcela Zitune, 30 anos, administradora
Presidente do Grupo Jovem do Fundo Comunitário
Pedagogia na Universidade Mackenzie - Mestrado na Universidade São Paulo FFLCH - Escritora - Voluntária do Grupo Chaverim
2 aQue lindo Marcela, sua energia e bondade são nossa inspiração. Continue nessa luta para trazer o bem no mundo! Parabéns por sua conquista!!!
Pedagogia na Universidade Mackenzie - Mestrado na Universidade São Paulo FFLCH - Escritora - Voluntária do Grupo Chaverim
2 aMarcela querida, você nos inspira !!! Parabéns pelo seu prêmio merecido 🥂
Paralegal at Ehrlich & Fenster Patent and Trademark Attorneys
2 aParabéns, Marcela!!! Você é incrível e uma inspiração para todos nòs: "Fazer o bem, faz bem"!!!
Parabéns Ma, você é um exemplo de liderança e inspiração para todos nós!! 👏🏻👏🏻👏🏻
Estrategista de Comunicação | Palestrante | Educador | Conselheiro FCamara | TOP 1% em Comunicação do LinkedIn Brasil | N° 1 LinkedIn Top Voices | 110k alunos no LinkedIn Learning | Ipsos Reputation Council | TEDxSpeaker
2 aMeus parabéns! Aprendi muito com você, assim como aprendo com seus pais e suas irmãs ❤️