Estratégia e as cinco forças de Porter
Ao formular uma estratégia, primeiramente devemos saber, a nossa situação, onde queremos chegar e qual caminho devemos seguir.
O diagnóstico estratégico consiste entre outros aspectos, realizar a análise do ambiente interno, onde são avaliados os pontos fortes e fracos, a análise do ambiente externo, onde são analisadas as oportunidades e ameaças, o que chamamos de análise SWOT.
Michael Eugene Porter, autor de diversos livros sobre estratégias de competitividade, tem muito a nos ensinar sobre estratégia.
A estratégia de custo, tem o objetivo de fabricar um produto ou fornecer um serviço com menor custo, logo, o preço de venda será menor. Busca-se vender grandes quantidades assim, a empresa ganha em volume de venda. Como exemplo, temos as redes de supermercado em atacados e fast food.
Já a estratégia de diferenciação é o oposto da estratégia de custo. Nessa estratégia, o foco não é vender em grande quantidade mas sim, produzir produtos ou serviços que tenham um diferencial, que seja exclusivo para o cliente. A empresa então, pode trabalhar com preços mais elevados.
Temos ainda, a estratégia de foco, um mix de ambas as estratégias anteriores porém, com um diferencial, o foco. A empresa irá adotar uma política de vender produtos ou serviços de baixo custo ou, irá adotar uma política de venda de produtos ou serviços exclusivos mas, para determinado nicho de mercado. Temos como exemplo, academias só para mulheres, Hotéis só para 3ª idade, entre outros.
Misturam-se ou se completam a essas estratégias, um conceito chamado de “As cinco forças competitivas de Porter”. São modelos que melhor se aplicam dentre tantos outros na hora da elaboração de uma análise de estratégia. As cinco forças competitivas são:
Poder de barganha com fornecedores: Ocorre quando os fornecedores utilizam estratégias para o aumento de preços ou até mesmo para a redução de produtos fornecidos. Geralmente ocorre em ramos onde a concorrência é baixa e o domínio do mercado é feito por poucas empresas.
Ameaça de produtos substituídos: Ocorre quando um bem ou serviço tem a mesma finalidade de outro.
Poderes de barganha com clientes: Acontece quando os clientes tem o “poder nas mãos”. As empresas são obrigadas a oferecer produtos ou serviços com melhor qualidade e menor custo, assim, aumenta a concorrência.
Ameaça de novos entrantes: Ocorre quando novas empresas querem entrar em determinado ramo e existem as chamadas “barreiras de entrada” que de certo modo, impedem novas empresas de ingressarem no mundo dos negócios e “protegem” as que já estão consolidadas.
Rivalidade entre concorrentes: Quanto maior o número de concorrentes em um setor, maior será a influência da rivalidade, essa força então, irá determinar o crescimento do setor.
Cada modelo de estratégia se aplica melhor a um determinado tipo de segmento, cabe ao gestor analisar o que será melhor para sua empresa. Entretanto, Porter afirma que pensar em somente uma ou outra estratégia, é agir de forma excludente.
* Esse e outros textos, você encontra na minha página no Portal Administradores
Diretor de RH na K12 Serviços
7 aExcelente artigo! Me lembro de quando fiz minha faculdade de administração (Turismo, na verdade), em que aprendi isso e tirei a conclusão comum que levei para o resto da vida: toda ameaça tem uma oportunidade.