Estratégia fora do papel.

No último artigo falei da importância da estratégia para diferenciar a empresa e para o alcance de resultados, mas sem execução todo trabalho é desperdiçado.

O best-seller "Execution: the discipline of getting things done", de Bossidy e Charan, define execução como a principal razão por que as empresas acabam não cumprindo suas promessas e como uma parte fundamental da estratégia e dos objetivos da empresa, e o principal trabalho de qualquer líder. É preciso destacar algo muito importante nas entrelinhas dessa definição que Falconi já disse em "O verdadeiro poder": o time precisa fazer certo. Fazer certo envolve compromisso e disciplina para atingir metas.

Pode parecer preciosismo, mas valorizo muito o profissionalismo na cultura da CJA pelo compromisso com a execução e suas características: ações, etapas, prazos. Os responsáveis pelas ações entendem a importância do cumprimento de cada etapa para o resultado global e dessa forma, não desperdiçamos excelentes estratégias.

Mas como tirar a estratégia do papel? É necessário definir as metas e agir.

A meta inicial é determinada na formulação estratégica, depois disso, ela é desdobrada pela organização. Qualquer que seja o nível na empresa, metas devem ser estabelecidas sobre a diferença entre o valor atual de seus indicadores e um valor ideal, de forma desafiadora e alcançável. Ademais, o desdobramento das metas deve ser feito a todos os níveis hierárquicos, afinal, o esforço de toda equipe possibilita o alcance de metas individuais.

Mas metas são apenas sonhos sem ação. Não existe mágica, mas existe muito esforço, estratégia e disciplina. De nada adianta um robusto planejamento estratégico se a liderança não inspirar ação da melhor forma: agindo.

Qual vai ser a sua desculpa quando quase atingirem as metas? Melhor do que encontrar desculpas é começar a trabalhar duro com a estratégia.