A Estratégia, as Pessoas, a Matemática e o Sucesso!
Existem inúmeras formas e modelos de Gestão, alguns marcaram épocas e organizações e todos têm suas vantagens e desvantagens. Desde o Taylorismo, Fayolismo, Fordismo, TQC ou Toyotismo, CEP, Six Sigma dentre outros, o objetivo sempre foi e é o alcance do sucesso trazendo mais eficiência, eficácia para as organizações no curto, médio e longo prazo, visando a perpetuação da organização e do negócio.
Mas qual modelo devemos seguir? A resposta é tão complexa quanto a prática da gestão de uma empresa. Depende de inúmeras variáveis, cenários, tipo de negócio e segmento. É impossível garantir o sucesso, até porque gestão é algo muito amplo e como já citado depende de inúmeras variáveis. Uma destas variáveis é implacável: o mercado, a aceitação do produto ou serviço ofertado e a percepção de valor dos clientes.
O que podemos garantir então? O que podemos fazer para que minimizemos os riscos (inerentes à qualquer negócio) e trilhemos o caminho do sucesso? Esta é a resposta através do modelo de gestão proposto aqui, que mescla uma série de conceitos e conhecimentos, simplifica-os e traz o que há de mais moderno em gestão numa prática única.
Esta mescla modelos de gestão traz novidades e um conceito moderno e flexível, organiza os objetivos da organização para uma percepção prática e pragmática do negócio, seu planejamento e controle. Denominamos este modelo como Gestão Estratégica Total e abaixo explicaremos melhor.
Para planejar estes objetivos adotamos um sistema de pesos matriciais que trazem a correta mensuração do sucesso através da seguinte fórmula e esquema abaixo:
A primeira metodologia utilizada é o BSC – Balanced Scorecard; que permite traçar, a partir de perspectivas (stakeholders) e de sua métrica, a busca do que denominamos de Equilíbrio Dinâmico, que visa a sustentabilidade da organização no longo prazo e sua consequente perpetuação.
Com o BSC, através de indicadores e metas, que somados irão direcionar a empresa para a realização e concretização do seu objetivo maior: Sua Visão de Futuro. A sistematização deste modelo permite desde o estudo dos cenários com ferramentas como a Matriz SWOT ou FOFA, até a definição e identificação dos stakeholders-chave (Perspectivas ou Temas), os principais objetivos de cada grupo, indicadores e metas para a correta mensuração e controle.
Após estabelecidos os objetivos planejados devemos então elaborar as iniciativas, ações ou projetos que explicitam como se alcançar estes objetivos. Está formado o portfólio de Projetos Estratégicos, Ações ou Iniciativas; que por sua vez irão demandar recursos que devem ser planejados e provisionados para a aplicação na execução. Ao final do período, através dos indicadores, proceder-se-á a mensuração e verificação do alcance destes objetivos. A partir da comparação entre Planejado X Realizado temos os parâmetros para o controle e eventuais correções de rota.
O resultado final é o que chamamos de Percepção de Valor (REALIZADO) em contraponto e comparação à Proposta ou Promessa de Valor (PLANEJADO).
Com isto, o modelo de Gestão Estratégica Total, utiliza-se do BSC, do Equilíbrio Dinâmico, e das relações de causa, efeito e resultados; sempre registrando ocorrências e resultados realizados, buscando sua análise e eventuais correções.
A Visão de Futuro é 1 ou 100% e subdivi-se em Perspectivas ou Temas que somadas são 1 ou 100%; por sua vez, as perspectivas são divididas em objetivos (mais uma vez, somados são 1 ou 100% da Perspectiva ou grupo que integram); e assim sucessivamente até os indicadores e projetos. Este conjunto que somado é igual à 1 ou 100,00% do todo e com um sistema de peso (multiplicação) representam o grau de influência de cada elemento(indicador, projeto, objetivo) no todo ou 100,00%.Desta forma, utilizamos estes parâmetros para o planejamento orçamentário e denominamos esta técnica como Orçamento Matricial Estratégico (OME).
Das relações de contribuição dos indicadores, objetivos e projetos com a aplicação de recursos nós desenvolvemos um indicador importantíssimo: SRI – Strategic Return Index ou Índice de Retorno Estratégico. Com este indicador, temos a comparação entre o valor aplicado de recursos em relação ao seu retorno e contribuição para os objetivos traçados, tanto os planejados quanto os realizados.
A Gestão da Qualidade está inserida no modelo, temos um segundo nível de Planejamento e Controle, onde registra-se acertos e erros com suas correções; conceito inspirado no CEP – Controle Estatístico de Processos e no Six Sigma. O princípio matemático presente é muito claro e óbvio: "Se para um conjunto de variáveis do macroprocesso organizacional existe uma quantidade possível, e finita, de combinações e erros; então podemos dizer que quanto mais errarmos e nunca repetirmos o mesmo erro, diminuí-se a probabilidade de erros e aumenta-se a probabilidade de acertos. Ainda da Gestão da Qualidade, a metodologia se vale do ciclo PDCA – Plan (Planejar), Do(Executar), Check(Verificar), Act(Agir).
Quando registramos os erros, ocorrências e correções em uma base de dados e gerenciamos isto, então ingressamos na Gestão do Conhecimento na qual buscaremos a organização de dados em informações e conhecimento e a explicitação de conhecimentos e experiências. Estes controles e mensurações entram na rotina da organização e fazem parte de um segundo nível de planejamento e controle.
A utilização de sistemas e ferramentas é importante e facilita nesta gestão, porém, um software nada mais é que a automação de rotinas, procedimentos e sistematização de um modelo.
Na realidade, sabemos que quem faz as coisas acontecerem nas organizações e empresas são as pessoas. Para tanto, é preciso ter uma Gestão de Pessoas eficaz; neste caso, o modelo permite não só monitorar os objetivos relacionados à Gestão de Pessoas como a introdução e gestão da cultura da meritocracia através de Avaliação 360º e da ligação de resultados globais, coletivos/departamentais, de times de projetos e/ou individuais. Do resultado desta avaliação estabelecemos um índice: People Strategic and Value Evaluation Index (PSVEI) que permite verificar o retorno e contribuição individual para os resultados e objetivos da organização. Com estes parâmetros podemos estabelecer uma política de remuneração variável, plano e progressão de carreira com critérios e objetivos claros.
O sucesso deste, e de qualquer outro modelo, depende da adesão das pessoas e de sua percepção e entendimento da importância disto; desta forma podemos obter um maior comprometimento. Para medir, gerenciar e incentivar essa adesão dentre outras, faz-se necessário a introdução de auditorias:
A) Auditoria de Gestão: Permite auditar a aderência das pessoas ao modelo de gestão, também auxilia na identificação grupos ou departamentos onde estão ocorrendo, de forma mais frequente, as falhas. Identificando e analisando é possível providenciar correções e atuar nas causas e raízes dos problemas. Tendo em vista o conceito de Competência (CHA): seja por uma questão de treinamento (conhecimento / habilidade), seja por questões comportamentais (de atitude). Aliada à esta análise e de forma integrada com uma retroalimentação o People Strategic Value Evaluation Index (PSVEI).
B) Auditoria de Normas & Qualidade: Permite auditar eventuais não conformidades e desvios de padrão relativos à normas de certificação externa ou mesmo internas (manual de procedimentos dentre outros). Da mesma forma, atuará integrado ao PSVEI.
De uma forma geral, a Gestão Estratégica Total permite: O planejamento; O controle e mensuração de indicadores estratégicos, de processos e da qualidade; Ações Preventivas e Corretivas; Registros e uma Base de Conhecimento; e uma Gestão Estratégica de Pessoas baseada na Cultura da Meritocracia utilizando-se o (PSVEI); o Planejamento e Análise Orçamentária e de Investimentos com um critério sólido, através do OME - Orçamento Matricial Estratégico e do SRI – Strategic Return Index; além da melhoria contínua e gestão da qualidade com o ciclo PDCA.
Este modelo demanda dedicação, tempo e um processo de maturação para sua correta implantação, mas, até então, percebemos muito mais vantagens do que desvantagens no modelo.
No mais, se deseja implantar o modelo, é mãos-a-obra!!! E vale verificar no mercado eventuais ferramentas, profissionais e empresas que o auxiliem neste processo e que lhe confiram um menor grau de erros e um ganho de tempo e recursos na implementação.
Não podemos esquecer de mencionar a necessidade que a tecnologia e o mundo digital nos impõe, tudo se transformou com a internet e as tecnologias e é imperativo estar inserido neste novo mundo; para tanto é prudente saber escolher a tecnologia, a metodologia e as melhores ferramentas e técnicas para rumar em direção ao sucesso.
Estou à disposição caso deseje conhecer mais sobre o assunto.
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