Estratégias para lidar com finanças conjuntas em um relacionamento

Estratégias para lidar com finanças conjuntas em um relacionamento

Segundo Tim Maia, “quando a gente ama, não pensa em dinheiro, só quer amar”.


Mas, vamos combinar que, na hora de se relacionar com alguém, saber como o parceiro organiza sua vida financeira é sim muito relevante, e pode evitar muitos desentendimentos.


Falar sobre dinheiro ainda é um grande tabu; e não a toa, a maior causa de divórcios no Brasil está relacionada com finanças. Uma pesquisa aponta que 57% dos divórcios realizados no Brasil na última década foram motivados por problemas financeiros.


Além disso, um estudo realizado pelo Serviços de Proteção ao Crédito (SPC), em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mostrou que 46% dos casais brasileiros brigam por causa de dinheiro.

 

Ok, que dinheiro muitas vezes é o grande problema, está claro. Mas, como resolvê-lo? Através de um diálogo aberto e simples sobre o assunto:

 

·      Como será a divisão das contas?

·      Será feita de forma igualitária ou proporcional ao salário?

·      Os objetivos financeiros são os mesmos?

 

Uma verdade é certa: parte das despesas de cada um será destinado para gastos da vida a dois, seja para aquele jantar especial no final de semana, ou para gastos da casa, quando essa relação já está mais avançada.

 

Aí entre os benefícios de ter uma conta conjunta.

 

A ideia é simples, todos os meses cada um deposita um % do seu salário nessa conta.

 

Sabemos que diferenças salariais existem, por isso, importante que essa porcentagem seja de acordo com a renda de cada um.

 

Todos os gastos do casal devem ser cobertos pela quantia disponível nessa conta corrente em conjunto. No caso de sobrar dinheiro na conta no final do mês, é importante que o casal converse sobre o destino desse valor: Seria para o planejamento de alguma viagem? Há outro sonho do casal? Algum passeio legal para realizarem? Ou os dois pretendem comprar um imóvel juntos?

 

O compromisso mensal de conversar sobre o dinheiro é fundamental, não apenas para manter esse assunto atualizado, mas para que os objetivos estejam sempre alinhados, evitando desentendimentos futuros.


Caso você ainda esteja com dúvidas com relação a essa proposta de conta em conjunto, separamos alguns benefícios que essa prática pode trazer para a vida do casal:

  

  1. Transparência e confiança: Ao compartilhar uma conta, ambos têm acesso às informações financeiras, tornando mais fácil entender a situação financeira como um todo. Isso elimina segredos financeiros e incentiva uma comunicação aberta, fortalecendo a confiança mútua.

 

  1. Facilidade na organização: Todos os rendimentos e despesas podem ser centralizados em uma única conta, facilitando o controle e o planejamento financeiro. Além disso, é mais fácil acompanhar os gastos conjuntos, definir metas e objetivos em comum e tomar decisões financeiras importantes juntos.

 

  1. Economia de tempo e recursos: Ao compartilhar as despesas e tomar decisões financeiras em conjunto, o casal pode evitar duplicação de esforços, como pagar duas vezes por serviços semelhantes, e otimizar seus recursos financeiros.

 

  1. Melhor controle financeiro: Permite que ambos os parceiros possam acompanhar os gastos, monitorar o saldo da conta e identificar áreas em que podem reduzir despesas ou economizar. Esse maior controle ajuda a evitar problemas financeiros e promove uma gestão mais saudável das finanças pessoais e do casal.

 

  1. Planejamento para o futuro: É mais fácil economizar em conjunto para metas futuras, como a compra de uma casa, a formação de uma reserva de emergência ou a realização de viagens. O compartilhamento de recursos e a colaboração mútua na tomada de decisões financeiras fortalecem a base para um futuro financeiramente estável.

 

Viu só? A ideia central aqui é que o casal construa algo juntos, para que ambos participem e sejam responsáveis pelas finanças, mas sem perder sua individualidade.

 

Lembre-se, a conta corrente em conjunto é uma decisão que deve ser tomada com base na confiança e na compreensão mútua entre o casal, para que nenhuma das partes se sinta sobrecarregada ou prejudicada.

 

E a partir do momento que isso for definido, cada um deve fazer a sua parte para que o tema dinheiro não gere desentendimentos futuros.

 

Espero que esse conteúdo possa ser útil no gerenciamento de suas finanças pessoais e do relacionamento do casal como um todo!

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