Estrategistas, abracem o caos. Ele é seu aliado, não seu inimigo.
Repito: Abrace o caos. Ele é seu aliado, não seu inimigo.
Eu vejo o caos como a força que sacode as certezas, que derruba as paredes seguras onde você tenta se esconder. Ele é o ponto de partida de tudo que é novo, tudo que é vivo. A estratégia, meus amigos, não é sobre controle – é sobre flutuar nesse redemoinho, é sobre deixar-se levar pela correnteza e, no meio da desordem, encontrar os sinais, os lampejos, as estrelas dançantes que Nietzsche falou.
"Você precisa ter caos dentro de si para dar à luz uma estrela dançante."
Eu acredito que é no desconforto, na bagunça, que a verdadeira criação se revela. Porque a ordem é estagnação. Quando você se sente confortável, suas ideias também ficam, morrem antes de nascer. A estratégia não é uma arte de acomodar. Não. Ela é feita de pulos no escuro, de saltos de fé, de passos que você dá sem saber ao certo onde vai cair. Porque estratégia é fazer escolhas. É imaginação. Não é sobre o caminho certo, mas sobre o melhor caminho. E sabe o que eu vejo? Eu vejo que quem não mergulha nesse caos dificilmente encontra o que está lá fora, escondido nas margens, no invisível.
É clichê. Mas, essa imagem abaixo é o perfeito exemplo disso. Parece caótica mas tem algo escondido nesse caos. Nosso trabalho é achar. É juntar os sinais que estão por aí, captar tudo isso e criar forma.
Basquiat sabia disso. Sua arte, aparentemente caótica, não era bagunça; era a liberdade de se entregar ao desconhecido. Cada pincelada era uma rejeição ao previsível, e isso é o que o tornava brilhante. Na estratégia, devemos fazer o mesmo. Devemos abandonar a necessidade de certezas, de respostas prontas. Eu vejo que, muitas vezes, o caos é visto com medo, mas ele é o que transforma.
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"Eu não penso sobre arte enquanto a faço. Eu tento pensar na vida."
Dan Wieden sabia disso. Quando ele falou sobre como criar excelência na publicidade, ele nunca viu isso como uma fórmula fixa ou um caminho previsível. Sua visão era mais próxima de uma improvisação no jazz, onde você segue uma estrutura, mas o verdadeiro brilho acontece no inesperado.
"A excelência não é uma fórmula. A excelência é o grande experimento. Não é matemática. É jazz."
É no jazz que as coisas acontecem. Estrategistas que se agarram ao controle, que têm medo de perder o chão, nunca vão entender o poder de se deixar levar pelo caos. Garbage in, garbage out. Se você só consome o que é previsível, suas ideias serão previsíveis também. Se você alimenta sua mente com o que já foi feito, você vai repetir o que já foi feito. Mas se você se abre para o caos, se expõe ao que não faz sentido, ao que incomoda, você começa a enxergar o mundo de outra forma. Eu vejo isso acontecer o tempo todo.
E sabe o que eu acredito? O caos é a chave. Ele não é o vilão. Ele não está aqui para te destruir. Ele está aqui para te transformar.
Então, eu te digo: abrace seu caos. Não lute contra ele. Confie no processo, no erro, no desconforto. Porque é ali, no caos, que as grandes ideias nascem. Não se acomode. Dance com o caos, sinta o caos. É nele que a verdadeira estratégia vive, é dele que surgem as respostas que o mundo ainda não viu, as estrelas que vão iluminar o caminho que você nem sabia que existia.
Strategy Manager
2 mGenial ❤️
Strategic Planner at Eletromidia - Planejamento Estratégico | Branding | Inovação | Produtos - Mestre em Mídia e Tecnologia
2 mPerfeita análise, Rafael! Esse incômodo do caos muitas vezes abre caminho para as melhores descobertas. Da inquietude e “angústia”, conseguimos extrair leite de pedra, explorando novos ângulos que ainda não foram percebidos. E é nesse processo que surge aquela sensação de descoberta, como se a solução estivesse ali o tempo todo, só aguardando para ser notada.
Especialista de Conteúdo | Roteiro | Redes Sociais | Planejamento | Estratégia Criativa | Produção de conteúdo | Storytelling | Story Listening |
2 mCara, importantíssimo as pessoas entederem isso, ainda mais quem tem a mente que funciona a mil por hora. A criatividade mora no caos, é preciso aprender a reger a orquestra do caos para alinhar e criar as conexoes que estao ali naquele ruido. É esse caos que origina as ideias mais legais sempre.
Brand & Comms Strategy Manager | Data Strategy | Anthropologist
2 mFantástico ângulo.