Estudantes são diversos(a)s. Por que o ensino precisa ser igual?

Estudantes são diversos(a)s. Por que o ensino precisa ser igual?

Quero começar este texto pedindo desculpas a todos os professores pelo péssimo estudante que fui. Era uma tortura ficar uma hora sentado, prestando atenção na aula, que muitas vezes rolava em um horário pouco produtivo para mim. Não entendia porque tinha de ser daquela forma. Eu fiquei de recuperação em todas as matérias da minha vida. Mas confesso que fiquei amigo de todos os professores, pois eu passava mais tempo com eles do que qualquer outro estudante.

Mas a verdade é que mesmo não me adaptando a esse modelo, sempre reconheci a importância da educação na vida de uma pessoa. Tive bons exemplos dentro de casa. Meu pai se formou em Direito (quando eu tinha 7 anos) e a minha mãe em Pedagogia (quando eu tinha 20 anos). Meu irmão é pesquisador e professor na área de saúde, um orgulho.

Vi de perto o quão transformador é ter a oportunidade de estudar o que a gente gosta - e depois conseguir trabalhar com isso. Só que eu continuava em um eterno desacordo com os modelos que existiam por aí.

E, olha, uma coisa é certa: quando não concordamos com algo, aceitamos e tentamos nos adaptar ou então batalhamos para mudar essa realidade (teremos sempre essas duas opções). Sem muita experiência, comecei pelo primeiro caminho. Fiquei alguns anos nele, mas continuava com um incômodo enorme, um vazio profissional. Sentia que faltava algo, que eu estava nadando contra a corrente que queria seguir.

Foi aí que conheci o Marco (Fisbhen, Fundador e CEO da Descomplica). A gente trabalhava perto aqui no Rio e sempre rolava um café pra bater papo. Eu contava as coisas que me incomodavam, ele falava sobre as inquietações dele. Não demorou muito para percebermos que tínhamos desconfortos parecidos. Num desses cafés, pensamos que poderíamos unir as nossas ideias para mudar essa história.

Corta para 2017. Foi o ano em que decidi embarcar na melhor viagem profissional que poderia ter: a Faculdade Descomplica. A plataforma de preparação para vestibulares já existia e funcionava a todo vapor, mas a ideia era expandir a sua atuação. Queríamos atender as pessoas que já tinham passado de fase.

Agora olha só que coisa incrível: eu, que sempre reclamei do modelo tradicional de ensino, poderia ajudar a criar algo totalmente novo, sem amarras, sem aulas intermináveis, com tecnologia de verdade.

Confesso que fiquei alguns dias absorvendo isso (e ainda me pego pensando o quão importante é essa oportunidade para mim e para quem também tem dificuldades de se adaptar aos formatos que estão disponíveis no mercado).

Bom, conversei com um monte de gente, viajei para diversos países, conheci diversas realidades, experimentos (de sucesso ou não), pesquisei pra caramba, fui atrás de várias ideias, analisei projetos, fiz inúmeras reuniões. Afinal, o modelo que funcionaria para mim poderia não ser tão interessante para os outros. Aos poucos, formamos uma equipe maravilhosa, cheia de pessoas que também querem fazer diferente (e esse fazer diferente não significa oferecer algo melhor ou pior, mas sim um modelo que vai atender às necessidades de pessoas que também buscam um formato novo).

O resultado desses meses bem densos de preparação foi a criação de uma instituição de ensino 100% digital, aprovada com nota máxima no Ministério da Educação. Propusemos cursos com aulas dinâmicas, formadas por blocos de cinco minutos cada, intercalados com atividades interativas. Tudo com muito entretenimento. Tudo aquilo que o Descomplica já sabia muito bem fazer durante anos, aplicado em um modelo adaptado para o ensino superior e que caberia como uma luva para tudo e todos que buscavam algo novo.

Contratamos professores com uma bagagem enorme, mas que também se destacam pelas habilidades de comunicação no mundo virtual. Aliás, eles receberam até mesmo instruções de cinema, incluindo ajustes de câmera, iluminação e uso do microfone. Todos os detalhes foram pensados para entreter os nossos alunos, fazê-los querer aprender, ter vontade de ligar o computador e absorver conhecimento.

Sim, eu vi de perto que estudar pode ser bem legal. Entrei na sala de aula (na câmera, no caso), fiz o curso, passei no pitch (nosso modelo de prova na pós) e sou com orgulho diplomado pela Faculdade Descomplica. E confesso, que demorei 35 anos para finalmente amar estudar.

Enfim, desde então, todas as decisões que tomamos são com base neles e no poder de crescimento que a nossa instituição pode oferecer. Costumo dizer que a Faculdade Descomplica é, hoje, uma aceleradora de mão de obra e renda para os alunos. Queremos ver o sucesso e a satisfação de quem entra aqui - e sai fazendo o que gosta.

É, sem dúvidas, o melhor presente que poderíamos ganhar neste e nos próximos dias do estudante.

Alan Castiel

Product Manager I Product Owner I Project Manager I Product Marketing Manager

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Que texto incrível! Compartilho com você, Mariana Praxedes, que trabalha com educação e tem o mesmo desconforto.

Ana Carolina Mussio

Psicóloga | Recursos Humanos | Carreiras | Docência Ensino Superior

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Lucas Mauricio... lembrei de você

Fernanda França Verdolin

CEO, fundadora da Workalove Edtech. Educação. Empregabilidade. Trabalhabilidade. Educação de Carreiras. Futuro do Trabalho. Sucesso do Estudante. Tecnologias educacionais.

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Lutamos pela mesma causa Daniel Pedrino ! Juntos.

LUDOVICO BERNARDI

Diretor Acadêmico | Procurador Institucional | Coordenador de Pedagogia

3 a

Verdade, o trabalho com trilhas personalizáveis já passou da hora de ser uma realidade no ensino formal.

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