Estudo de caso: Me livrei das dívidas e venci a ansiedade
Quantas pessoas gostariam de dizer a frase “me livrei das dívidas e venci a ansiedade”? De acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em julho de 2018, havia 63,4 milhões de brasileiros inadimplentes. O que equivale a 41% da população adulta. Em outro levantamento, chegou-se aos principais sentimentos apontados por quem tinha contas a pagar: insegurança é a campeã (65%), seguida por estresse (64%), angústia (61%), além de desânimo (58%) baixa autoestima (56%) e vergonha perante os amigos e a família (51%). Em consequência, notou-se que os três maiores efeitos eram a irritação, o mau humor e a falta de vontade de sair ou socializar.
Dívida faz muito mal à saúde. Por isso, a afirmação “me livrei das dívidas e venci a ansiedade” é vista como um objetivo. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório sobre depressão e transtornos de ansiedade. Com um índice maior que a média mundial em 9,3%, o Brasil está no topo da lista. Dentre os inúmeros casos, é possível encontrar diferentes motivadores. No entanto, a CNDL e o SPC Brasil apuraram que seis em cada dez pessoas com dívidas a pagar, cerca de 58%, passou a apresentar sintomas de ansiedade.
Os números são assustadores, mas há casos que podem servir como exemplo de sucesso. Para falar sobre como é possível se organizar e reconquistar a paz de espírito e, principalmente, uma conta equilibrada, iremos trazer a história da Bruna Lobo, uma das pessoas que pode dizer com convicção “me livrei das dívidas e venci a ansiedade”.
Com uma carreira profissional iniciada desde os 17 anos, a Bruna nunca havia conseguido economizar e poupar o seu salário. E, o mais alarmante, estava sempre envolvida com dívidas. Para sair da situação, acabava pegando empréstimos de bancos ou da própria família. Contudo, era somente uma forma de adiar a resolução do problema. Por muitos anos, tentou sozinha acabar com as dívidas, mas sem resultados positivos. Foi quando decidiu fazer um coaching para carreira emocional. A sua virada de chave aconteceu quando decidiu procurar, também, o coaching de finanças.
A decisão da Bruna de procurar o coaching financeiro vinha com a certeza de que seria mais do que uma planilha de controle, pois iria trabalhar com seus valores pessoais e auxiliar a identificar qual era verdadeiramente o ponto que precisava desenvolver. “Você não sai com todas as soluções perfeitas para quitar suas dívidas ou, ainda, com tudo pago, mas sai consciente, com responsabilidade, planos e diretrizes. O coaching financeiro foi de grande ajuda e a forma como é conduzido pela Ana Cláudia Rodrigues(CEO e Coach Líder da Atitude nas Finanças) é muito leve, mas também desafiadora. Faz com que se queira ir além”, conta.
Para você dizer: “me livrei das dívidas e venci a ansiedade”
Para que você também possa dizer “me livrei das dívidas e venci a ansiedade”, a coach Ana Cláudia Rodrigues, que auxiliou no processo da Bruna, traz algumas dicas. “A grande questão da ansiedade é viver no futuro. O que se desenvolve é a clareza na relação entre o futuro e os passos necessários no presente para alcançar o resultado”, ensina. Dentro disso, há várias ações que devem ser realizadas para concretizar aquele objetivo lá na frente. E, o mais importante, as metas que serão definidas devem ser pequenas, micrometas.
Como explica Ana Cláudia, primeiro se pensa em fazer o levantamento das dívidas para, somente depois, elaborar um controle de orçamento para entender como você gasta seu dinheiro. Passada essa etapa, entra-se no planejamentos de gastos. Com o controle, você sabe como gasta seu dinheiro, com o planejamento você decide como quer passar a gastá-lo. Na sequência, começa-se a entender e fazer as negociações para encaixar as dívidas no planejamento.
Em um comparativo, quando se olha para a questão financeira por inteiro, há um choque. É a famosa história do “não sei por onde começar”. Agora, com as pequenas metas é possível focar a atenção em busca dos recursos, atitudes, tomadas de decisão e comportamentos necessários para cumprir aquele ciclo e passar para o próximo. “É uma questão de enxergar o que você tem que fazer agora para alcançar o futuro”, afirma Ana Cláudia. Para isso, outro aspecto é a dedicação do tempo, nada acontece por si só, é fundamental agir. Um conselho da coach é “visualize a situação como está hoje e como gostaria que estivesse. Entenda qual a lacuna que existe entre elas. Depois, o que deve ser feito para preencher essa lacuna. Isso pode ser aplicado nas finanças ou em outras áreas da vida”.
Quer também fazer parte da lista de quem diz “me livrei das dívidas e venci a ansiedade”? Deixe suas perguntas e comentários!