Eu e o Bruce Springsteen
Aqui vos deixo esta campanha de auto promoção que criei para celebrar os meus 20 anos de profissão e oferecê-la à minha rede de contactos em jeito de agradecimento pelo apoio prestado ao longo do tempo.
Em 1995 Bruce Springsteen lançava o álbum-compilação «Greatest Hits» com uma capa inovadora: em vez de surgir de frente, o músico surgia de costas numa pose de afirmação e confiança, com a guitarra em destaque. O que importava era o homem e a sua arma. Foi nesse ano de 1995 que comecei a escrever na imprensa - ao mesmo tempo que tirava a licenciatura em Ciências da Comunicação - dando início ao meu percurso profissional de jornalista. A minha guitarra eram palavras, factos e histórias.
Enquanto que para Bruce aquele era um ano de confirmação e reconhecimento do seu sucesso, para mim 1995 representava a casa de partida de um trajeto que à data não tinha destino.
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Agora, em Novembro de 2015, estou a celebrar os meus 20 anos de carreira. Durante o caminho percorrido cheguei a vários destinos, e, para celebrar os meus Greatest Hits, inspiro-me na capa do disco de Springsteen e dou a conhecer a máquina de escrever que me foi oferecida em criança e onde tanto teclei. Foi com ela que comecei a escrever histórias e a brincar às escritoras até um dia a escrita sair dos sonhos e ganhar forma a sério: passei a escrever como jornalista. Teclar parecia estar nas linhas do meu destino. Com curiosidade ativa e paixão fiz reportagens, escrevi notícias, pesquisei, entrevistei e fui editora. Passei por áreas tão díspares e enriquecedoras como medicina e saúde, viagens, direitos humanos, cultura de países africanos de língua oficial portuguesa, tendências de consumo e cultura contemporânea.
Esta capa de disco (e de vida profissional) é simbólica. Representa afirmação, identidade e paixão. Seguir o caminho certo nem sempre acontece pelas vias mais óbvias, mas sem solavancos nem obstáculos que histórias teríamos para contar? Nenhumas. E esta é a minha.