Eu me desenvolvo e evoluo com o meu nicho
Mas e quem disse que eu quero sair de um supermercado e fazer o check out sem calor humano? Eu não quero a introdução da tecnologia, é complicado! E agora eu mesmo tenho que trabalhar para mim? e ainda pago mais caro por isso? Sou da old school, não me adapto!!! Ohw frases e pensamentos pra gente se deparar pelas lojas, halls e malls da vida, não é verdade ?!?!?!
Há no mundo inteiro inúmeros e inúmeros debates sobre a proposição da tecnologia no mundo dos negócios. Comercialmente significa mais amplitude no serviço ofertado, utilização de plataformas mobile de inteligência cognitiva, atualizar as defasagens do trade para o shopper, e mais inúmeros cenários que poderiam ser citados emblematicamente para representar o efeito da interface da tecnologia com o mercado. Socialmente, por sua vez, significa impactar a vida do elemento humano, antigo colaborador que executava uma determinada atividade e de repente a automação lhe tira a vaga. Mas, ora seria propriamente o advento da tecnologia e evolução o epicentro da desigualdade social? Bem, já demonstravam Marx e Lukács que “na ontologia do ser social a tecnologia se configura como elemento necessário”.
Pois observem cá comigo, nestes fóruns de discussões e necessidades de mercado há algo que é um denominador comum. Tecnologia, consumo, Market share, âmbito social, seres biopsicossociais, são variáveis que estão inevitavelmente presentes e que significam apenas uma única palavrinha: evolução.
Evolução ora sem métrica. Evolução descabida. Evolução que nos acompanha. Evolução que nos modifica. E neste nos fazer diferente, obriga àqueles que nos oferecem o que consumimos a serem diferentes junto. EUREKA! That´s the point! A ciência nos diz quem somos, em termos fisiológicos, comportamentais, no escopo social, político e mercadológico. Se tu és diferente, o mundo me faz diferente contigo! Se eu sou teu nicho, tu te desenvolves comigo!
Ora senhores gestores, nesta inquietude de estudar o mercado e desenvolver conceitos. Algo que é tão, tão subjetivo. Talvez a grande cartada, não seja a prospecção de mais e mais parcelas de mercado, mas talvez se vocês fossem além. Ah se vocês pudessem enxergar como este “lance” é muito mais intimista. Não se trata de ganhar o mercado, mas sobretudo afiançar o “uno”. Ganhe, conheça, entenda, encante e crie experiência com o cliente. Estamos na época do e-procurement! Ops, que óbvio, já ouvimos tanto isso! Mas nestas universalizações de comportamentos pretendidos, talvez não se enxergue que cada vez mais os indivíduos estão isolados, sozinhos, vivendo na base do “self”, prefiro comprar de minha casa, assim não vejo gente, prefiro pedir o almoço pelo app, assim não encaro trânsito! E alguns comportamentos são muito peculiares. E estes consumidores passaram a ser participantes ativos, co-produtores neste processo de produção de nossos produtos/serviços.
Olha para teu negócio, pensa, reflita. A qualidade começa com as pessoas. E o momento da verdade é o instante em que as empresas se confrontam com as expectativas e necessidades de seus clientes. Educa teu consumidor, cria um conceito, mas não creia que é uma ação ditatorial tua. Pensa diferente! Pensa que você se desenvolve e evolui com teu nicho! Afinal, ele foi escolhido por você como sendo O MELHOR! Ubuntu. Talvez, a vida seja de doação. Doa-te a teu cliente/parceiro e ele será leal a você. A lei passa a ser: maior participação no cliente, ao invés de maior participação no mercado.
Ahhh, mas ora, vejam que coisa, com tecnologia ou não, a evolução está acontecendo sem a necessidade da interferência do homem.