"Eu sou um pouco doidinho"

- "Vinicius, você me falar uma força sobre você ?"

Essa é uma pergunta que sempre recebi em todas as entrevistas que participei e, para ser o mais honesto possível, eu respondo de coração falando sempre a mesma coisa, que uma grande força minha é ser um pouco doidinho, mas não em um sentido negativo.

Tenho essa força por não conseguir ver limites em um caminho para seguir, eu não consigo me visualizar dizendo "eu não consigo fazer isso." Eu apenas me jogo de cabeça e me dedico ao máximo naquele momento e naquela oportunidade.

Desde o começo da pandemia eu amei participar de competições, lá eu encontrei a solução para as grandes perguntas desde "O que eu quero fazer na minha vida ?", "Como posso me desenvolver" até "Em qual setor quero trabalhar ?". Lá eu me joguei de cabeça, mesmo sabendo pouco sobre o que me era pedido. Como resultado, eu descobri talentos, desenvolvi habilidades e consegui inúmeras oportunidades que eu sequer esperava ter na minha vida. Fui para o Rio, me tornei top 50 do CF1M, ganhei competições, fui chamado por universidades no Canadá e empresas na Índia, resolvi cases de grandes empresas e estou atualmente resolvendo de mais algumas, descobri que amo línguas e que quero muito trabalhar com pessoas e apenas consegui tudo isso porquê eu não me deixei pensar "Isso é muito difícil para mim", porquê eu ativei a característica "doidinho" do Vinicius que aprecia e vive a oportunidade, a qual se tornou a força que tenho mais orgulho.

O conselho que dou com este artigo é: Sejam doidinhos, se joguem de cabeça e finalizem com maestria aquilo que começaram. Não queiram o primeiro lugar, queiram o seu lugar e aprendam com ele. Ah, também não se esqueçam que (é uma grande verdade, apesar de ser um grande clichê), vão haver centenas de não, mas eles vêm para dar valor ao único sim que importa. Com isso, abracem esse sim da forma mais doidinha que encontrar.