Evidências internas de estagnação competitiva
A forma de comando empresarial varia de perfil de gestor e de empresa para empresa, como um aspecto natural do desenvolvimento das organizações. Os ciclos pelos quais as empresas atravessam demonstram a capacidade de aprendizagem de mercado de gestores e colaboradores e literalmente forçam com que seja exposta a competência ou incompetência dos responsáveis envolvidos na condução das corporações. Porém existem fatores que contribuem para o processo de acomodação mental da staff e de suas equipes permitindo assim uma falsa sensação de segurança. Um fator destacável e que leva ao processo de estagnação de ações e ideias, é a ausência de reuniões produtivas, onde de fato se pensa “fora da caixa” ou apenas se pensa para operacionalizar o que se planejou de forma sistemática, quando determinadas reuniões giram em torno de comunicados ou apenas centram-se em poucas pessoas continuamente, é um mal sinal, que mostra a desmotivação dos seres pensantes da corporação seja pela ausência de iniciativa ou pela falta de habilidade dos gestores em tornar tais reuniões, momentos de inquietação. Existe também um outro indicio de estagnação, um fator corriqueiro e recorrente em empresas, o hábito de fazer sempre as mesmas ações com os mesmos erros, simplesmente por não possuir alternativas que demandem o esforço mental e técnico. A empresa que só pensa por reações e não por projetos úteis e aplicáveis está fadada a ser superada por concorrentes competitivos e atuantes no mercado. A não valorização do ativo humano é uma ação depreciável e que por ego ou apego a função e não a missão empresarial tem ferido gravemente a competitividade mercadológica das corporações. Entende-se que desenvolver equipes de alta performance depende das diretrizes das empresas em termos do reconhecimento do colaborador, do talento dos gestores em criar um ambiente propicio a evolução de projetos interdepartamentais e departamentais, além de reforçar os valores que a empresa possui. O mercado é seletivo as empresas que vendem o que não entregam, e o peso da reconquista dificilmente ocorre a um custo baixo. É compreensível que nem todas as áreas ou nem todos os projetos ocorram simultaneamente, mas a priorização de que devam acontecer isso é condição indispensável para que a organização não pare. Evitar a estagnação é uma árdua tarefa que muitas vezes deve ser capitaneada pelo comandante mor da empresa, o RH como o seu fiel escudeiro e termômetro e as forças colaborativas, pois o ritmo e a evolução da empresa podem oscilar, mas nunca parar. A estagnação é a deterioração da inteligência de mercado e quando a empresa não pensa, fica a deriva e afunda com a sua receita e com a acomodação de seus colaboradores.