A Evolução do Rádio: Da Música à Personalidade Cativante
Nos anos 80, a qualidade de áudio foi o fator mais relevante para o sucesso do rádio FM. O rádio FM ofereceu uma qualidade de som superior ao rádio AM, o que tornou a experiência de ouvir rádio mais agradável. Isso foi especialmente importante para os ouvintes de música, que queriam ouvir suas músicas favoritas com a melhor qualidade possível.
A música também foi um fator importante no sucesso do rádio FM. O rádio FM ofereceu uma programação musical mais variada do que o rádio AM, incluindo uma variedade de gêneros, como rock, pop, disco, R&B e country. Isso atraiu um público mais amplo de ouvintes de música.
Nesta época as pesquisas de rádio FM destacavam a música como elemento central, relegando o locutor e a comunicação a baixa importância. Por outro lado os grandes comunicadores estavam no radio AM sendo esses extremamente relevantes. Com a decadência do rádio AM e sua migração para o FM, além da ascensão das plataformas musicais, o FM assumiu um papel vital como companheiro na vida cotidiana das pessoas.
Atualmente, observa-se uma transformação significativa, onde a ênfase recai sobre a personalidade do locutor. Mais do que simplesmente reproduzir músicas, o rádio FM tornou-se um espaço interativo, capaz de divertir, informar e estar presente de maneira marcante na rotina das pessoas, proporcionando momentos que vão além da mera audição musical.
Essa mudança de paradigma ressalta a importância do conteúdo transmitido. Não se trata apenas de preencher o espaço entre as canções, mas de oferecer algo valioso. O rádio FM contemporâneo busca entreter, informar e estabelecer uma conexão genuína com o ouvinte, sendo capaz de arrancar sorrisos e criar laços emocionais.
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Ao analisar os números da pesquisa Jacobs Media, publicada recentemente pelo amigo Fernando Morgado, sobre a principal razão que lhe faz escutar radio, torna-se evidente que a era atual do rádio não é apenas sobre a música, mas sobre a qualidade da interação e do conteúdo oferecido. O FM, agora mais pessoal do que nunca, se reinventou para se tornar um confidente, um amigo sonoro que vai além das ondas do éter, deixando uma marca duradoura na experiência radiofônica.
Invista em locutores carismáticos e talentosos. Os locutores são a cara da emissora e são responsáveis por criar uma conexão com o público. Eles devem ter uma boa voz, boa dicção e boa comunicação. Também devem ser capazes de criar um clima descontraído e divertido, e de informar e entreter o público.
As emissoras que se concentrarem nesses elementos estarão mais bem posicionadas para conquistar e manter a audiência.
Silvano Silva - Diretor do Grupo ND
Jornalista | Comunicadora | Executiva de contas
1 aPerfeita colocação. Obrigada por escrever esse artigo, Silvano Silva! Vejo muitos colegas de profissão indo nesse caminho. O radialista, o locutor foram imprescindíveis até aqui. Porém, o comunicador, a conversa e a troca com o ouvinte/seguidor são insubstituíveis hoje. Viva o Rádio!
Supervisora de Marketing | Gestão de Projetos | Planejamento de Mídia 360
1 aMuito bom, Silvano! A conexão com as pessoas nunca foi tão importante como tem sido nos últimos tempos, em todos os veículos de comunicação e o rádio não é diferente. E que bom que estamos evoluindo nesse sentido.
Gerente de Tecnologia e Inovação | Co-CEO Moni Capital | Head ND Games | Mestre Destilador | Entusiasta do Poker | Free Surfer
1 aExcelente artigo Silvano. Parabéns !!!
Palestrante | Mentor em Comunicação | Mestre de Cerimônias | Coordenador de Jornalismo na Jovem Pan | Assessor de Imprensa | Apresentador Rádio e TV e Colunista no Economia SC.
1 aPerfeito, meu caro. Mais do que 'falar no rádio', o locutor é - simultâneamente - a marca da emissora com a própria marca pessoal. E isso só aumenta a responsabilidade em contratar profissionais com estas características. Avante.
Marketing | Comunicação | Gestão | Liderança
1 aExcelente, Silvano Silva ! 🔝 👏🏻🙌🏻💪🏻