Exageros, inabilidades, procrastinação, estão diretamente ligados a conflitos emocionais internos.

Toda emoção é um processo regulador que impulsiona o indivíduo para uma ação ou uma reação, como uma mola. Quando a emoção está alinhada, no sentido de fluir sem exageros, conseguimos equilibrar relações e administrar interações do eu com o outro e do eu comigo mesmo. Mas quando há emoções contidas, e isto ocorre quando temos valores em conflito, referências hierárquicas distorcidas do que é o primeiro ou mais importante, ou queremos ter o controle do externo controlando nossas ações, sem perceber colocamos condições para fluir, podendo fazer da emoção algo um tanto desconfortável que nada mais é do que um lembrete de que algo está “desalinhado” em nossas referencias e sequências.

Havendo “cão frito” interno, termo usado por um bom amigo judeu e professor de ioga, que hoje é estrelinha, que se utilizava deste termo para dizer que a interação estava em “choque” por considerar o outro ou o resultado mais do que o simples fazer e o bem estar de si mesmo.

Em resumo, energia flui, ou ela gera movimento externo no fazer ou gera movimento interno no remoer... E explosões de choro, raiva, ansiedade, angustia, etc, ou reflexos físicos como dores físicas, insônia, sono conturbado, desanimo/apatia ou estresse, são sinais de que algo esta sendo “represado” por contenção, não sou eu mesmo ou faço o que desejo, ou por “distorção”, seja na velocidade das coisas, no desejo de se ter algo para o qual não se preparou/imediatismo, por não haver plano ou sequencia mas se cobrar resultado, ou por não ter interação e afinidade mas desejar afeto...

Aprender a alinhar expectativas, relações e objetivos é o segredo de boa convivência e de uma comunicação mais simples e assertiva. Bj no coração – Delfus Instituto – Erik Nielsen