Exit no RD Summit 2024 - O maior evento de marketing, vendas e e-commerce da América Latina.
Entre os dias 7, 8 e 9 de novembro, os Exitianos tiveram dias intensos. Foram mais de 150 palestras, 120 horas de conteúdo e insights que irão reverberar por muito tempo por aqui. E, para você imergir nesse universo, trouxemos os destaques do evento para relembrar ou, ainda, despertar em você a vontade de viver essa experiência também. Vamos lá?
O marketing da empatia e da autenticidade
Um mandamento? Faça pelo seu cliente!
Se algo foi dito e repetido inúmeras vezes, foi a necessidade de colocar o seu cliente como prioridade. É ele quem precisa estar no centro da sua estratégia, e é através dele que você deve nortear o seu propósito enquanto marca. A solução para o seu negócio não é ver o que os outros estão fazendo, e sim entender quem consome. João Branco, ex-VP de Marketing do McDonald's, foi claro ao dizer: “Quanto mais você olha para o seu concorrente, mais parecido com ele você fica.”
Beatriz Guarezi, da Bits to Brands, trouxe um ponto de vista crucial: em um mundo "cronicamente online", o verdadeiro sucesso das marcas está em focar nas pessoas, e não apenas nas métricas. É preciso ir além, trata-se de entender e se conectar de verdade com o público. E é dessa forma que a marca ultrapassa o patamar do conhecimento e se transforma em uma memória duradoura para o consumidor.
UGC: herói ou vilão?
Depende do ponto de vista 🤷🏽♀️
Muito se fala nessa sigla, mas você sabe o que realmente significa? UGC é User Generated Content, ou, no bom e velho português, Conteúdo Gerado Pelo Usuário. Através do olhar de Rafaela Lotto, CEO da YouPix, foi possível observar um viés diferente sobre esse tipo de produção de conteúdo. A profissional destacou que o UGC é uma maneira econômica de gerar retorno sobre investimento (ROI), ao mesmo tempo em que permite uma conexão mais autêntica e natural entre marcas e consumidores. Mas não para por aí, é também o momento das marcas entenderem a necessidade de se adaptar às mudanças, uma vez que o público tem valorizado cada vez mais conteúdos genuínos e espontâneos.
Branding e performance
Um casamento de décadas
Nesta edição, foram dedicadas algumas horas para abordar a importância do branding na estratégia de comunicação, mas não foi à toa. Ao longo dos últimos anos, temos visto que algo que é a chave para uma campanha de sucesso ficou de lado: autenticidade. Guta Tolmasquim, CEO da Purple Metrics, apresentou de forma ilustrada uma história inusitada sobre esse “casório”, afirmando que o branding bem-sucedido se constrói por meio de memórias emocionais de longo prazo, deixando claro que campanhas de branding podem ser atalhos para criar vínculos emocionais e são tão importantes quanto métricas de performance. Por fim, é de fato um casamento.
Mas… Você acha que o tema branding acabou por aí? Na plenária, o espaço mais desejado entre os palestrantes, Ana Couto, um dos maiores nomes do branding, deu a letra: “Precisamos buscar humanizar as marcas.” A designer trouxe como exemplos cases que mostram o poder do branding alinhado ao DNA da empresa, à estratégia corporativa e a uma cultura forte e autêntica. Para ela, a verdadeira diferenciação está na autenticidade e em marcas que sejam genuínas e conectadas com a cultura local. Em três macro direcionais – personalidade, proposta de valor e narrativa –, ela mostrou como é possível construir valor no caos.
A era da retenção
Quanto mais, melhor
Essa é para refletir: você sabia que a nossa capacidade média de atenção caiu de 12 para 8 segundos nos últimos anos? Rafael Kiso, CMO da Mlabs, iniciou a sua fala com essa verdade nada fácil de aceitar. A realidade é que estamos na era da retenção, ou seja, o desafio contemporâneo é o de manter o público engajado por mais tempo. Mas, como? Ele compartilhou quatro fundamentos essenciais para manter o público vidrado na sua marca: começar com um gancho atrativo, garantir o reconhecimento da marca por meio da repetição, usar storytelling para gerar maior impacto e caprichar na produção e edição de conteúdo.
E, falando em storytelling, precisamos falar sobre o poder de contar histórias no marketing. Embora os dados sejam essenciais para entender o comportamento do consumidor, são as histórias que realmente deixam uma marca. O storytelling se mostrou uma ferramenta poderosa para engajar o público, criar conexões emocionais e gerar memórias duradouras.
TikTok para além dos paradigmas
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Campanhas que convertem online e na vida real
Verdades sejam ditas: o TikTok não é uma rede social e, tampouco, uma mídia para publicar apenas dancinhas. Com mais de 100 bilhões de usuários ativos, se trata de uma plataforma de entretenimento, no estilo do antigo – e amado – YouTube, mas com um poder de conversão ainda maior. Segundo a Diretora de Marketing SMB do TikTok para a América Latina, Silvia Belluzzo, a plataforma vai além do compartilhamento de conteúdos, e tem o potencial para iniciar conversas, construir comunidades e promover a descoberta de produtos. Além disso, a plataforma tem investido no desenvolvimento de ferramentas para as marcas, onde é possível usar IA para criar e otimizar conteúdos.
Hernane Junior, CEO da Waffle, também compartilhou uma observação poderosa: apesar da popularidade do TikTok entre jovens de 18 a 24 anos ter diminuído, o crescimento entre outras faixas etárias cresce exponencialmente, enquanto o consumo geral do conteúdo aumenta 20% ao ano. Por isso, cada vez mais o diferencial entre os conteúdos se volta para a curadoria: para quem e como estamos nos comunicando.
O futuro do trabalho é agora
Novas gerações e novos valores
Já no primeiro dia, Rita von Hunty trouxe uma reflexão impactante sobre as transformações que as novas gerações estão trazendo para o mundo do trabalho e os valores que elas carregam. Ela levantou uma questão crucial: qual será o impacto da geração Alfa – que cresceu durante a pandemia – quando ingressar no mercado de trabalho? E que marcas sociais, psíquicas e políticas essa experiência deixará em sua forma de atuar, consumir e se relacionar com as empresas e a sociedade?
A opinião de Dado Schneider foi ao encontro, enfatizando que até 2030 teremos sete gerações diferentes no mercado de trabalho, e que o desafio das empresas não está relacionado apenas à adesão da tecnologia, mas principalmente em entender as diferentes mentalidades, promovendo um ambiente de compartilhamento e inclusão.
O que vem por aí?
Inovações e tendências para o futuro
Quando o assunto é inteligência artificial, Juliano Kimura trouxe uma visão direta sobre o seu papel no marketing e nas vendas: "Você não será substituído pela IA, mas por quem a utiliza melhor". E, por falar no que vem por aí, as principais discussões giraram em torno de inovações como essa – inteligência artificial –, marketing preditivo e automação. A relevância crescente dessas tecnologias para impulsionar o crescimento de negócios, sem perder a personalização no atendimento, foi um dos principais focos das palestras.
Feira de Negócios
Nem só de palestra vive o marketeiro
Entre uma palestra e outra, o RD Summit proporciona um universo inteiro de possibilidades para desbravar. A Feira de Negócios é um espaço único para conhecer as últimas tendências e as inovações do mercado, onde diferentes expositores podem apresentar seus produtos e serviços, além de criar experiências imersivas e espaços interativos.
Um aprendizado final?
O RD Summit 2024 concluiu com uma visão clara sobre o futuro do marketing e dos negócios, destacando que, para as marcas se manterem relevantes, é essencial focar no humano, no propósito e na autenticidade. Sim! As métricas são importantes, mas não são o único indicador de sucesso.
A integração inteligente da tecnologia, aliada a uma liderança corajosa e uma comunicação transparente, se mostra fundamental para que as empresas possam prosperar, mesmo em tempos de incerteza.
Em um mundo cada vez mais digital, o marketing do futuro será, mais do que nunca, sobre as pessoas – ou ainda, sobre marcas vivas!
Então, você acredita que o futuro do marketing está alinhado à forma como você tem percebido as mudanças?