Expansão do mercado de empresas ESG
As práticas relacionadas a Ambiental, Social e Governança (ESG) estão conquistando uma crescente relevância em um mercado altamente competitivo, segundo Cubo Itaú #CuboNews.
De um lado, os investidores estão cada vez mais vigilantes e exigentes quando se trata de avaliar as métricas ESG. Do outro, empresas estão sendo incentivadas a se envolver mais ativamente na redução do impacto de suas operações no meio ambiente e na sociedade.
Um exemplo é o levantamento divulgado pela PwC que mostrou que 91% das empresas listadas na Bolsa de Valores (B3) entre maio e agosto de 2023 apresentaram relatórios ESG.
Isso revela o quanto as organizações estão preocupadas em mostrar para o mercado seu plano de metas a médio e longo prazo.
A transformação das empresas, independente do porte, é inevitável. Não fique de fora!
Mercado ESG
No Brasil, o ESG também acompanha o movimento de avanço no mercado.
Uma prova disso é que o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) cresceu 25%, entre 2006 a 2021.
Este é o principal indicador de empresas verdes da bolsa de valores do mercado de capitais brasileiro. Mas o movimento não acontece só aqui.
Veja outros números globais:
Em paralelo, empresas começam a entender a necessidade de se adaptar.
O ESG Radar 2023, elaborado pela empresa de consultoria e serviços digitais Infosys, revelou que investimentos em ESG nas organizações devem chegar a: US$ 53 trilhões até 2025.
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Relatórios padronizados
Quando se fala em ESG, investidores apontam uma dor antiga: falta uma padronização de critérios que deixem claro o impacto das práticas.
Para resolver esse problema, a pedido do G20, o International Sustainability Standards Board (ISSB) lançou este ano diretrizes para padronizar os relatórios de sustentabilidade.
A estrutura proposta pelo ISSB tenta uniformizar as informações sobre impactos climáticos. Dessa forma, é possível acompanhar globalmente a evolução de dados de empresas inseridos nos relatórios financeiros referentes a questões ambientais, sociais e de governança.
Investimento em tecnologia
Alguns setores apostam em tecnologia para garantir que as práticas de ESG sejam eficientes. É o caso do agronegócio.
A transformação digital no campo tem contribuído para prevenir o desmatamento e evitar o uso exagerado de insumos nocivos ao meio ambiente.
Em artigo no blog do Cubo são apresentadas como as tendências em tecnologia estão melhorando a produtividade no agro, reduzindo o impacto das operações na sustentabilidade.
Juliana Chini, gerente de marketing regional da agtech Arable, e Pedro Miranda, diretor-executivo (CEO) e fundador da Abundance, falam sobre melhorias na gestão, automatização de processos e monitoramento — tecnologias que impactam na redução das emissões de carbono e até mesmo na governança das lavouras.
Cubo ESG
Conectando empreendedores para transformar a realidade social e ambiental do Brasil e América Latina
O Cubo ESG é uma iniciativa do Cubo Itaú em parceria com Itaú Unibanco que tem como objetivo fomentar o desenvolvimento tecnológico de startups que oferecem soluções de ESG, através da colaboração entre grandes corporações e startups impulsionamos transformações relacionadas inicialmente à descarbonização de setores prioritários.
Esse hub atua impulsionando a inovação aberta, sendo um ambiente favorável para conexão entre startups, grandes empresas, fundos de investimento e demais stakeholders, como universidades e agentes regulatórios, a fim de trazer velocidade e melhores práticas para o setor, buscando viabilizar a implementação dos avanços tecnológicos.
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