Expansão na Adversidade - Assespro & FBD Assessoria em Gestão

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Expansão na Adversidade

12 de agosto de 2016
Preocupar-se com a Gestão Empresarial do seu Negócio é o ponto forte para quem está no mercado de Tecnologia ou em qualquer outro segmento. O tema é foco dos serviços de consultoria, assim como das palestras e workshops do executivo Fabio Bittencourt Daniel, que menciona em suas apresentações cuidados importantes a serem adotados para crescer e se manter no mercado em um momento tão delicado da economia brasileira. Para ele, no mercado da Tecnologia, Gestão raramente é parte do DNA das empresas, já que a grande maioria das empresas inicia com foco na Tecnologia e às vezes Comercial.

Baseado em mais de 20 anos de experiência de gestão no mercado nacional e internacional (Brasil, México, USA, Índia e América Latina), Fábio destaca questões relacionadas à Expansão na Adversidade, e estará publicando mensalmente dicas que podem ser implementadas em seu negócio e que podem contribuir em sua luta para sobreviver e expandir em situações adversas.

Confira alguns conceitos/dicas que se fundamentam na experiência do executivo em gestão na indústria da tecnologia, mas que  podem ser aplicados a qualquer negócio de serviços e, inclusive, à indústria:

#1. Credibilidade do Líder: Este é o ponto de partida. Um líder com credibilidade dos sócios e líderes na operação terá o apoio para fazer as mudanças que se requerem para alcançar o objetivo. Existem vários fatores que impactam a credibilidade, incluindo a história pessoal de superação e resultados, visão, congruência, acessibilidade, falar com a verdade, comunicação, transparência, confiança, querer bem a sua equipe e desenvolvê-la, mas, ao mesmo tempo não ser complacente, cumprir o que promete, fazer o que fala e ser um exemplo a seguir. Credibilidade: é importante tê-la e mantê-la. Faça uma autoavaliação de como você (líder, diretor geral, presidente de uma empresa) está? Quais suas áreas de oportunidades? O que pode começar hoje? Se tem dúvidas, e bastante coragem…. Pergunte a sua equipe e ao(s) dono(s) da empresa.

#2 Domínio das métricas e “Drivers Econômicos” de seu negócio: Domine em detalhe seus números de resultados e os tenha de forma oportuna, no máximo em 05 dias úteis. Isso aplica tanto para os resultados financeiros, como para seus KPI’s de operação. Compreenda os “Drivers Econômicos” de seu negócio e saiba como eles impactam seu DRE. Quais são os “Driver’s Econômicos” de seu negócio? Se estes estão bem é muito provável que sua operação esteja em bom caminho.

No negócio de Serviços de TI e BPO, alguns dos Driver’s Econômicos incluem:

  • F/ NF: Relação Colaboradores Faturáveis/ Colaboradores não Faturáveis ao cliente, o total tanto em quantidade (Q) e em custo ($) – a relação deve estar ao redor de 1:6
  • Qual a % Alocação/ Utilização em tarefas Faturáveis (Números de Horas Aplicadas)/ Capacidade Total de sua Equipe de colaboradores Faturáveis (em horas). Um número saudável está entre 80% e 90%, dependendo dos benefícios e leis trabalhistas.
  • Colaboradores sem Alocação ou que não estão trabalhando em tarefas faturáveis ao cliente. Esta informação deve estar disponível diariamente ou no mínimo 1 vez semana e deve incluir: os colaboradores que estão sem alocação (e por quanto tempo) e os que irão ficar sem alocação e em quantos dias. A informação deve conter: quantidade, nomes, nível de experiência, antiguidade na empresa, ranking, capacidades, data da última assignação, retroalimentação da última assignação, data da próxima assignação.
  • % Sem Alocação = Colaboradores sem Alocação a tarefas faturáveis/ Colaboradores Alocados em contratos faturáveis. Estes podem estar em projeto não faturado ao cliente ou, simplesmente, sem projeto. Esta relação deve ser idealmente zero, mas não deve ser superior a 5-10% – em quantidade e em valor (Custo $). Os colaboradores que estiverem em treinamento, férias, licença ou outra atividade podem ou não ser contabilizados, dependendo da estrutura de seu DRE.
  • Efetividade (Receita Gerada/ Horas trabalhadas pelos colaboradores Faturáveis)/ (Tarifa Padrão/ Custo Padrão de um Colaborador Faturável) – 80-90% é um valor razoável para esta métrica. Abaixo é perigoso e acima é excelente.

É importante citar que os Colaboradores ou Consultores Faturáveis são as pessoas que trabalham em sua empresa que estão diretamente executando as tarefas pelas quais os clientes lhes paga, o serviço ao seu cliente. São o custo direto para a prestação do serviço.

Os colaboradores que não são diretamente faturados ao cliente abrangem desde as áreas de suporte à operação e gerência (não do contrato) e das áreas de vendas e suporte.

Alguns mecanismos requeridos para poder gerar estas métricas:

  • Cadastro de Todos Colaboradores, atributos, função e Alocação
  • Relação de Projetos/Contratos
  • Planos de Trabalho, com etapas, atividades, entregáveis
  • Alocação de Recursos/Colaboradores ao Projeto (Etapa, Atividade, Entregável) – Para cada projeto/ contrato que colaboradores estiveram ou estão alocados
  • Registro e Relatório de horas de todos os Colaboradores Faturáveis e como estas foram aplicadas (projetos, treinamento, desocupados, etc.), idealmente um sistema
  • Método de seguimento operativo e financeiro dos projetos/contratos baseados no “Valor Gerado” ou EVA, ou baseado na conclusão de entregáveis/unidades de trabalho cobráveis ao ciente, ou avanço das mesmas
  • Sistema de Gestão financeiro
  • Estrutura de Tarifas para o serviço que você presta por perfil e tarifa padrão para um contrato/projeto

Essas são apenas algumas das inúmeras dicas que serão compartilhadas no site da ASSESPRO-SP pelo diretor executivo da FBD Assessoria e Gestão Empresarial. Acompanhe nossos artigos e fique por dentro de conceitos que farão a diferença no dia a dia da sua empresa. Mais informações:fabiobdaniel@fbdag.com

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