Explorando o uso de Avatares no Ensino: Uma Jornada de Parceria e Transformação.

Explorando o uso de Avatares no Ensino: Uma Jornada de Parceria e Transformação.

A reflexão crescente sobre a importância da tecnologia e da inovação no cenário educacional acelerou ano passado com o lançamento de diversas ferramentas que possuíam a Inteligência Artificial como motor.

Em um mundo onde as demandas e as tecnologias estão em constante evolução, é crucial que o setor educacional acompanhe esse ritmo, buscando constantemente novas formas de ensinar e aprender. Nesse contexto, uma das ferramentas que tem se destacado cada vez mais é o uso de avatares desenvolvidos com inteligência artificial. Uma inovação com enorme potencial que me foi apresentada Pinball Content , uma Ed Tech liderada pelo meu amigo Tocha Alves . Um visionário no campo da inteligência artificial e educação.

Nossa jornada de parceria e transformação começou em um grupo montado para tratar desse tema. Através de trocas de mensagens e ideias, surgiu a visão de como essas representações digitais poderiam revolucionar a forma como o conhecimento é transmitido e absorvido. Ao longo de 2023 a equipe da Pinball Content começou a materializar essa visão em soluções tangíveis.

O processo foi gratificante. Da primeira versão para a última muita versão a evolução da qualidade dos vídeos foi enorme.

O Tocha me mandou esse primeiro vídeo em 12/6, há menos de 8 meses.

Você ja escutou o conceito "Vale da Estranheza"? O vale da estranheza (em inglês: uncanny valley) é uma hipótese no campo da "estética e robótica e computação gráfica" que diz que quando RÉPLICAS HUMANAS se comportam de forma muito parecida — mas não idêntica — a seres humanos reais, provocam repulsa entre observadores humanos. Você consegue ler mais sobre o tema aqui. Há 8 meses os avatares produzidos com uso de A.I. eram puro suco de estranheza. Esse sentimento de "está quaaaaase lá... mas ainda falta muito", que você teve ao assistir a esse filme aí de cima.

Em junho a Cintia, o Avatar dessde primeiro vídeo, já afirmava que no futuro sua aparência e performance iriam melhorar. É incrível a distância dela com a protagonista do release mais recente da Pinball Content.

Mas já era revolucionário.

A Pinball Content continuou evoluindo nos seus releases seguintes.

Em seu segundo release, os personagens ainda são "estranhos" mas a produtora reforça outras possibilidades estéticas que poderiam contornar naquele momento a necessidade de um "humano", o que poderia ser muito bom, inclusive para reforçar o estabelecimento de conexões humanas.

No video 4 vieram algumas mudanças em VOZ e FALA, mas ainda muito distante do que entendemos como um padrão minimo de empatia entre esses personagens e os seres humanos. Apesar do tema ser esse o video a voz ainda era meio anormal. Aquela voz que assistente virtual que funciona super bem na Alexa mas que não combina com um Avatar.

E esse problema também foi resolvido.

Em janeiro agora a Pinball produziu essa video abaixo. TUDO com excessão do "som de natureza" e da "trilha musical" foi produzido com I.A. Generativa. E a voz finalmente ficou perfeita. O filme, um mockup para apresentação da agência, foi dirigido pela AlcateIA com tecnologia provida pela Anêmona.

Os videos subsequentes trouxeram melhorias de tom, de expressão do rosto e os corpos passaram a ter alguma gesticulação. Até que em janeiro, agora, recebi o ultimo release. O "Vídeo 7" da série.

Como vocês podem notar ainda é um video inacabado. Mas pedi permissão pra publicá-lo aqui porque fiquei impressionado com a evolução desse processo em 7 meses. Penso que o "vale da estranheza" foi totalmente superado e que a Pinball tem uma solução pronta para o mercado.

Estamos apenas arranhando os benefícios dos avatares.

Nesse primeira onda de A.I, os motores conseguem entregar um objeto que emula os humanos com uma enorme precisão. Acredito que até a metade do ano não conseguiremos diferenciar um do outro. Mas esse não é necessariamente o objetivo.

O Go Live de um projeto como esse é muito mais rápido e possui custos monumentalmente menores que a produção de conteúdo de maneira tradicional.

Essa redução de custos poderá ser repassada ao mercado permitindo que ainda mais alunos acessem o conhecimento.

Mas não é apenas isso.

Uma das principais contribuições desse esforço coletivo foi a criação de avatares capazes de ministrar aulas online de maneira envolvente e eficaz. Se esses avatares hoje são apenas personagens digitais, em breve se tornarão professores virtuais dotados de inteligência artificial, capazes de adaptar seus métodos de ensino às necessidades individuais dos alunos. E aí reside o grande ponto de virada.

Essa abordagem personalizada promete tornar o processo de aprendizagem mais acessível e eficiente do que nunca e em escala.

A tal da aprendizagem adaptativa para todos.

 

Ao longo do desenvolvimento desses avatares, surgiram diversas reflexões sobre seus potenciais usos e impactos no futuro da educação.

A possibilidade de oferecer cursos completos ministrados por professores virtuais abre novas portas para a democratização do conhecimento, permitindo que pessoas em qualquer lugar do mundo tenham acesso a uma educação de qualidade.

Além disso, a integração desses avatares com tecnologias emergentes, como realidade virtual e aumentada, promete criar experiências de aprendizagem ainda mais imersivas e interativas.

No entanto, também surgem questões importantes a serem consideradas à medida que exploramos o potencial desses avatares.

Como garantir que a inteligência artificial utilizada seja ética e imparcial?

Como manter o aspecto humano do ensino em um ambiente dominado por tecnologia?

E como preparar os educadores para se adaptarem a essa nova realidade?

Essas são apenas algumas das questões que devemos enfrentar à medida que avançamos rumo a um futuro onde os avatares educacionais desempenham um papel cada vez mais central. No entanto, com a colaboração e o comprometimento de todos os envolvidos, estamos confiantes de que podemos superar esses desafios e criar um ambiente educacional verdadeiramente transformador.

 À medida que continuamos nossa jornada de inovação no ensino, é essencial mantermos uma mente aberta e estarmos dispostos a explorar novas ideias e abordagens.

O futuro da educação está sendo moldado neste exato momento, e cada um de nós tem um papel a desempenhar nessa emocionante jornada rumo ao desconhecido. Juntos, podemos construir um futuro onde o aprendizado é acessível a todos e a educação é verdadeiramente libertadora.

Para saber mais sobre o que os incríveis avatares da Pinball Content podem fazer pelo seu conteúdo entre em contato com o Tocha Alves .

Rafael Miranda Campos

Designer gráfico instrucional

9 m

para mim todos os vídeos pareceram assustadores. não tem como não pensar em black mirror e temas distópicos, quando falamos do vale da estranheza. os avatares na imagem de abertura do post são bem mais amigáveis e convidativos. pessoalmente acho a magalu péssima, por exemplo. e os teóricos dos mundos virtuais comprovam, a abstração é mais efetiva que a realidade. a mente é fantasiosa por natureza, ela não precisa de tanto realismo, ela prefere preencher as lacunas. a não ser que estejamos falando de simuladores e serious games, aí é outra história. por outro lado, nos avatares feitos a partir da captura de vídeo tem se mostrado bem mais naturais.

Douglas Machado Silva

Desenvolvimento de Software | Teste de Software | Engenharia de Requisitos | Cloud Computing | Docência no Ensino Superior | Liderança | Gestão de Pessoas

10 m

Excelente reflexão, Rafael! Eu sempre me surpreendo com a qualidade e a velocidade que essas melhorias na IA estão acontecendo! Em poucos meses MUITA coisa muda. Essas mudanças impactam as pessoas, as empresas e por vezes um setor inteiro! Não conhecia o termo "Vale da Estranheza" e sua definição é cirúrgica! Embora os avatares estejam assustadoramente reais, a voz ainda causa muita estranheza. Já o mockup que você apresentou, em inglês, me convenceu que a barreira da voz já pode ser vencida... impressionante! Obrigado por compartilhar.

George Emmanuel

Técnico em Petróleo e Gás (SENAI). Designer Gráfico setor Industrial. Designer de Experiência de Usuário. WEB Designer.

10 m

Existe uma teoria de Storytellong (mais especificamente História de Vida, de Josso) que considera ler, entender e registrar expressões humanas enquanto uma pessoa conta alguma história. Movimentos corporal, gestos, cadências… Usaram a Teoria musical + Life Story + Hermenêutica + Análise de Narrativa (ou AN) para isso. Chama-se Corpus Organicus.

Marcelo Freitas

Gestão Estratégica e Capital Humano | C-Level | Consultor | Palestrante | Executive as a Service I Mentor

10 m

Rafael, realmente podemos estar diante de um ponto de ruptura. Cerca de 15 anos atrás escrevi um artigo falando sobre a eventual utilização da holografia, pelas escolas. Lancei um ebook na época, chamado "Do giz de cera ao professor holográfico". E é justamente aí que reside a grande questão: Na possibilidade de que as tecnologias proporcionem a substituição dos professores, como os conhecemos hoje, Para as escolas, considerando a redução dos custos com salários e eventuais desdobramentos colaterais, como a relação com sindicatos e suas pautas até a redução de outros custos operacionais, poderia ser uma grande solução de sustentabilidade. Mas até que ponto poderíamos, de fato, considerar essas reduções no preço final? E quanto às relações humanas na escola, um espaço eminentemente de construção das nossas características sociais? Estamos vendo um grande debate sobre isso em relação à EAD, neste momento. Sem dúvida, uma pauta para grandes debates e reflexões... Parabéns! 😉

Gerson Jesus

Engineer na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

10 m

E falamos sobre isso ontem (07/01/24) Rafael Bruno Falavinha e Fábio Augusto Medina

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