Férias em tempos de pandemia
A pandemia Covid-19 trouxe muitas mudanças no nosso dia a dia e uma delas envolve o planeamento das férias em família. A liberdade para viajar foi bastante afetada e a forma de fazermos turismo alterou-se. Mas, seguindo as recomendações e tendo alguns cuidados específicos, podemos começar a retomar alguma normalidade no tempo de lazer, desfrutando das merecidas férias!
Incentivamos a que “vá para fora cá dentro”, usufruindo das excelentes unidades de turismo que temos em Portugal.
Escolher fazer férias no nosso país ou pequenas “escapadinhas” é apoiar o setor e dar o seu contributo para a retoma do turismo em Portugal.
O nosso país tem das melhores ofertas a nível cultural, gastronómico e paisagístico. Siga viagem!
Partilhamos algumas dicas no planeamento das suas férias:
Espírito aberto a improviso e alteração de planos
As restrições de viagem podem mudar de um momento para o outro ou poderão ocorrer situações que obriguem à alteração da viagem ou mesmo ao seu cancelamento, por isso convém estar preparado para tal. Ajustar expectativas, alterar planos e adaptar-se às circunstâncias devem fazer parte do seu “plano de férias”.
Bagagem COVID-19
A exigência das máscaras faciais em áreas públicas, incluindo restaurantes, atrações e praias é uma realidade, por isso certifique-se que as leva na bagagem. Também o álcool-gel é obrigatório e um termómetro digital e luvas de látex também podem ser úteis. Leve também muita paciência!
Se possível, viaje em veículo próprio
Evite as viagens de avião e aproveite o Turismo Nacional.
Mesmo com todas as medidas e protocolos sanitários necessários, a segurança é maior se utilizar o seu veículo particular. Se não tiver carro próprio, talvez seja boa ideia alugar um para que a família se possa deslocar com maior segurança.
Pondere ainda o recurso a uma autocaravana.
No caso de utilizar meios de transporte coletivos, tenha em conta as medidas de segurança, como o uso da máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.
Escolha alojamentos com políticas de cancelamento flexíveis
Se possível, opte por alojamentos que possibilitem o cancelamento gratuito ou alteração de datas sem penalizações.
Se vai viajar em família uma opção segura são as casas privadas, já que assim apenas a sua família terá acesso ao local. Hotéis amplos e com um bom espaço exterior são também uma hipótese a considerar. Ou ainda o recurso a parques de campismo ou viajar numa autocaravana.
De qualquer forma, higiene, limpeza e segurança são as palavras-chave na hora de ir de férias.
Ao escolher o alojamento, verifique se este possui o selo Clean & Safe.
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Nas refeições, escolha o ar livre
O setor da Restauração também aderiu ao selo Clean & Safe. Durante as férias, sempre que tiver que recorrer a um restaurante, confirme se este possui o selo. Ainda assim, sempre que possível, recorra a restaurantes com esplanadas ou com serviço de take-away.
Se ficar hospedado numa casa privada, tem a vantagem de poder cozinhar algumas das suas refeições.
Nos pagamentos, utilize MBWay ou cartões contactless sempre que possível
O dinheiro passa por muitas mãos. Para reduzir o risco de exposição ao vírus, opte por pagamentos por MBWay ou cartões contactless.
Responsabilidade acrescida nas semanas antes das férias
Antigamente, uma pequena constipação não seria motivo para cancelar uma viagem mas em tempo de pandemia não podemos correr riscos. Durante as duas semanas anteriores às férias, limite a atividade social desnecessária, de modo a reduzir ao máximo o risco de ser contagiado.
Nada é 100% seguro, nem o vírus tira férias, por isso é fundamental continuar a seguir todas as recomendações da DGS, como manter o distanciamento social, lavar frequentemente as mãos e usar máscara. Mas, com prudência e sentido de responsabilidade, que a Covid-19 não vos impeça de viajar, até porque, depois de períodos tão longos de confinamento, fazem falta períodos de férias!
Boas férias!!
Este artigo faz parte da mais recente edição do roteiro entre.ruas (Fogueteiro - Seixal, junho 2021).
O entre.ruas é um projeto meu e do Ricardo Trindade, apoiado pela Câmara Municipal do Seixal e pela ACISTDS (Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal - Delegação do Seixal).
Nota final: este artigo é uma opinião meramente pessoal sem qualquer fundamentação científica ou sociológica.