Faça o que puder com o que você tem no momento. Mas faça.
Sempre teremos pendências em qualquer projeto que deva ser executado, e é muito fácil olhar para o cronograma e perceber que não será possível entregar ou que não se tem o que se precisa para a correta finalização. O que prendi trabalhando com projetos dentro do setor público é que muitas vezes você não terá o que é preciso para terminar o projeto, porém é provável que se tenha o que é preciso para começar. O escopo muda muito dentro do setor público, seja por troca de gestor, por ambiente político ou até mesmo por questões financeiras fora do controle do gerente do projeto.
Adotando o Scrum para efetivar essas entregas, me permite controlar um pouco mais o escopo e suas mudanças no backlog(itens a serem entregues), as reuniões diárias, permitem adaptar as mudanças ao que a equipe consegue entregar, as revisões das sprints são ótimas ferramentas de receber o feedback de como a entrega está sendo percebida, e utilizar as reuniões de lições aprendidas eleva a possibilidade de alcançar êxito nas próximas entregas.
Sendo assim a lição que tirei foi de que: Trabalhando com circunstâncias menos que o ideal, sem todas as peças para concluir o projeto, as equipes Scrum acabam conseguindo entregar novas soluções mais ao teu alcance do que com outras metodologias, o que torna o elemento ausente nem sempre tão necessário.
Na pior das hipóteses acaba-se ganhando tempo para conseguir o elemento que falta ao projeto, e com isso estará se chegando mais próximo do escopo do projeto do que se não tivéssemos começado.
Co-Founder and Director at ABE3
6 aParabéns David, por mais essa iniciativa! Acredito que a metodologia e os ideias implantados são diferencias para a produtividade da equipe! Uma sugestão é trazer algum case como forma de complementar os artigos! Grande abraço