FAÇAMOS NOSSO ROTEIRO DE LUZ

O ano é 2048. Um professor de história, Sr. Pereira, conversa com seus alunos. 

- Meus caros, vivemos num mundo com processos que foram inspirados na sabedoria da natureza, onde um material, um objeto ao final de seu ciclo de vida passa a ser utilizado como matéria em um outro processo. É a nossa tão conhecida economia circular. Todas as empresas pensam seus processos de produção e de consumo de modo que envolva a partilha, o aluguel, a reutilização, a reparação, a renovação e a reciclagem de materiais e produtos existentes, enquanto possível.  Pode lhes parecer estranho conversarmos sobre isso, um tema já tão conhecido, mas o ponto aqui é estudarmos como era antes. Afinal, temos que conhecer o passado para entender nosso presente e planejar um futuro cada vez melhor. Na época de seus avós tudo era bem diferente, com descartes imensos, extrações irresponsáveis. Nosso sistema atual parecia algo impensável, utópico.

- Como isso mudou, professor?

- As pessoas após uma séria pandemia passaram a perceber o quanto era necessário viver de forma colaborativa e responsável. Tomaram consciência que o mundo sobreviveria, sobreviveria com a humanidade, sem a humanidade, apesar da humanidade. Pararam para pensar que descendentes estavam deixando para o mundo, que legado estariam deixando para seus descendentes e que condições de vida eles mesmos teriam nos próximos anos. 

- É Sr. Pereira, todos viemos ao mundo para amar. A colaboração e o respeito com todos os seres deve ser nosso legado. 

- Sim, esta é uma forma extremamente inteligente de agir, afinal de contas vivemos num planeta de recursos finitos que não podem ser extraídos como se tudo fosse infinito.  Quero que entendam que não foi uma mudança fácil, foi algo impulsionado pela opinião pública. As empresas trabalhavam no intitulado "customer centricity” e entenderam que uma economia colaborativa era o movimento natural, que os clientes lhes cobravam uma postura consciente, responsável. Deixaram de trabalhar com gestão de resíduos, passando a trabalhar com "design" de produtos e sistemas, sendo os materiais aproveitados em ciclos contínuos.

- Meu avô me contou que muita gente achava que não tinha como mudar. Ele até diz que eram pessoas que pensavam segundo uma música, Gabriela : “Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim: Gabriela, sempre Gabriela!”.

- As pessoas passaram a viver de forma ativa, não passiva, assumindo a interdependência, uma escolha que só pessoas independentes podem fazer. Então meus caros, pensemos: como nos relacionamos com a natureza, com a sociedade, uns com os outros e com o futuro? Como nos organizar como sociedade, levando em consideração questões sociais e culturais?  

Façamos nosso roteiro de luz!!!


Por Maria Elena Walter


Priscila Euler Auler

Consultoria/ Cosméticos/ Qualidade/ Regulatório/ Engenharia Química

3 a

Que texto bacana!! Obrigada Professora! Saudades

Eloisa Márcia

Consultora Educacional | Especialista em Educação | Psicopedagogia | Gestão de Projetos

3 a

Que texto! Ualll! Partindo da possibilidade de interconexão e reconexão com o todo. Observando e cuidando. Um futuro possível e que desejo. Texto Inspirador!

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