Fala que eu te escuto! É mesmo?
Eu não sei a sua idade, mas posso afirmar, com toda certeza, que em algum momento da vida você já experienciou algum problema de comunicação. Isso porque entre o que uma pessoa fala e o que os outros entendem existem as mais diversas interferências, causando distorções que levam aos problemas que nós já conhecemos: desentendimentos, brigas, chateações, etc.
Nada disso é novidade, assim como também estamos cansados de saber que vivemos em comunidade- nos relacionando com outras pessoas, - e raramente conseguimos passar significativos períodos de tempo sem ter que contar com a ajuda de alguém ou então fazer a nossa parte pelo bem do todo.
Basicamente, essa interação da qual ninguém consegue escapar é o ponto focal do trabalho em equipe.
Podemos definir “equipe” como um grupo de pessoas que se dedica à realização de um mesmo trabalho e/ou busca atingir um mesmo resultado. Seja dentro de uma empresa (ambiente profissional) ou em sua casa (ambiente pessoal), a sua habilidade para trabalhar em equipe é colocada à prova o tempo todo.
Mas o que, de fato, significa ser bom nisso?
De modo geral, significa colaborar para atingir os resultados coletivos, somando esforços ao invés de subtraí-los, mantendo a união. E manter a união nada mais é do que atuar construtivamente nos relacionamentos interpessoais.
Concluímos, então, que para trabalhar bem em equipe é preciso ser bom no relacionamento com as pessoas, o que nos leva a considerar a comunicação como sendo um item primordial para que isso aconteça, já que ela é base nas relações. Se entre duas pessoas esta questão já se torna delicada, quando o time cresce temos que ter ainda mais cuidado.
São muitos os elementos que interferem na qualidade da comunicação, mas eu quero destacar um deles, que considero um dos mais relevantes, principalmente quando várias pessoas estão envolvidas no processo: a assertividade, o que significa ir direto ao ponto!
Precisamos ter em mente que quando falamos algo para alguém, esta pessoa recebe diversas informações junto com a mensagem que queremos transmitir, isto é, vários “concorrentes” estão disputando a atenção desejada.
Temos que ter cuidado para que nós mesmos não estejamos enviando esses tais concorrentes, causando confusão no interlocutor a respeito do que realmente é importante ele entender. Lembre-se que ouvir é um ato físico, já escutar implica em ter atenção plena!
Uma dica bastante útil é, antes de falar, procurar entender qual é a parte mais importante da mensagem e, se possível, começar com ela, desenvolvendo as explicações e argumentos em um segundo momento. Assim, você garante que prendeu a atenção do interlocutor com o que é mais relevante, eliminando as chances dele se perder em seus pensamentos e desviar sua atenção. Ao escutar, também vale estar atento com bastante honestidade, procurando identificar se você está conseguindo captar a essência da mensagem. Se não estiver, não tenha medo de questionar o outro e aprofundar para obter a informação correta.
Quando se trata de assertividade, não existe meio termo. Ou estamos tratando diretamente do assunto, ou estamos nos perdendo na comunicação. Assim, fique atento para sempre compreender e ser compreendido com clareza!
Qual será a próxima conversa em seu trabalho na qual manter a assertividade lhe será útil?
E em sua vida pessoal?
Como você pode garantir que se lembrará disso e colocará em prática?
Esse artigo faz parte do acervo de conhecimento da empresa Brasil Transformação Organizacional. Para ter acesso a mais conteúdos, acesse www.obrasil.me e assine nossa newsletter.
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