FALAR COM TATO, MAS DE MODO FIRME

Tópico nº 30

Oque você deve fazer? Mostrar discrição no que diz, em como o diz e em quando o diz, a fim de não dar motivos para outros se ofenderem.

Por que é importante? Se você falar com tato, as pessoas talvez se disponham a ouvi-lo com mente aberta. Essa qualidade também o ajudará a manter boa relação com outros.

Tato é a habilidade de lidar com as pessoas sem dar motivos para se ofenderem. É saber como e quando dizer as coisas. Isso não significa transigir no que é direito nem distorcer os fatos. Não se deve confundir tato com medo do homem. Assim, a pessoa motivada pelo amor não deseja irritar, mas ajudar os outros. A pessoa bondosa age com brandura e cortesia. Quem é pacífico procura meios de promover boas relações com outros. Quem é longânime permanece calmo mesmo quando outros o tratam de modo rude. Contudo, não importa como apresentemos a nossa palestra, alguns podem não gostar. Se apresentarmos a nossa palestra de um modo que pareça que estamos dando um sermão, as pessoas podem se ressentir. Se não nos pediram ajuda, porque talvez não vejam necessidade disso, podem ficar ofendidas se insinuarmos que precisam se corrigir. Como podemos evitar essa impressão errada? Aprender a conversar amigavelmente pode ajudar.

Antes de dizer algo, pense em como isso soará para as outras pessoas. Assim, discrição envolve falar com cautela depois de refletir bastante sobre qual é a atitude mais sábia a adotar. É possível defender seu ponto de vista sem ser ofensivo. Mostrar discernimento na escolhas de palavras pode ajuda-lo a evitar barreiras desnecessárias. Usar de tato muitas vezes envolve determinar o momento certo de dizer as coisas. Talvez não concorde com tudo que as pessoas dizem, mas não é preciso contestar todo comentário que não esteja de acordo com os seus. Não tente dizer tudo de uma vez só. Quando for possível, elogie sinceramente as pessoas. Mesmo que os ouvintes sejam um tanto dogmáticos, talvez possa elogiá-los por defender certo ponto de vista. Quando surgirem objeções, não se irrite. Mantenha a calma. encare-as como oportunidade de conhecer melhor o modo de pensar da sua assistência. Poderá agradecer-lhes por expressarem suas opiniões. Mas se alguém disser bruscamente: "Já tenho minha opinião formada a respeito desse assunto"? Poderá perguntar, com tato: "Essa sempre foi a sua opinião, ou é recente?" Depois da resposta, acrescente: "Acha que todos os presentes são unanimes com sua opinião?" Isso poderá abrir caminho para você entender qual é realmente a sua intenção.

Ter um conceito coreto sobre nós mesmos pode ajudar-nos a usar de tato. Estamos firmemente convencidos da retidão e da veracidade das nossas palavras, e falamos com convicção a respeito disso. Mas não há razão para agirmos como se fôssemos os donos da verdade. Assim, quando falamos às pessoas a respeito de um determinado assunto, humildemente devemos aplicarmos s nós mesmos. Não compete julgar nossa assistência.

Ao falar a uma assistência. Os que falam da tribuna também precisam usar de tato. Uma assistência se compõe de pessoas de vária s formações, que vivem em circunstâncias variadas e que estão em diferentes estágios de desenvolvimento. Algumas talvez estejam assistindo a uma palestra pela primeira vez. Outras podem estar passando por um período especialmente estressante, que o orador desconhece. O que pode ajudá-lo a não ofender a assistência? Estabeleça o alvo de não ultrajar a ninguém, seja razoável, exibindo toda brandura para com todos da assistência. Evite o costume de usar termos que rebaixam pessoas de outra raça, grupo linguístico ou nacionalidade. Amenize os conselhos com elogios calorosos e sinceros. Seu modo de falar e o tom de voz devem transmitir afeição fraternal que todos devemos ter uns pelos outros.