Faz de conta que...

Faz de conta que...

Resistimos a reconhecer que, nós somos a primeira grande causa de nossa perturbação; vemos coisas a onde não existem; frustrações com o sucesso; nos “pré – ocupamos” antecipadamente, como a própria palavra nos sugere.

Devemos admirar, apreciar o que temos, valorizar o presente momento, sem perdermos ao passado ou frustrações. Não preciso ser sempre apreciado pelo que faço ou digo. Aprendo então que se rirmos de nós mesmos, nunca deixaremos de nos divertir. Devemos olhar o próximo não como competidores mas sim colaboradores; cada um de nós aprende com os erros alheios, e você não precisa repetir minhas experiências fracassadas. Cada geração ultrapassa a passada exatamente porque se apoia nas experiências da anterior. Somos todos espelhos! Precisamos sair do mundo do faz de conta, aquele em que desde pequenos vivenciamos em estórias de quadrinhos, desenhos de super heróis, ou aqueles que trazemos arraigados em nossas mentes como as crenças infantis de papai noel, bruxas e etc... Muitos ao chegarem em sua adolescência não conseguem mais diferenciar estas crenças e continuam a “fazerem de conta” em seus crescimentos mentais.

As pessoas hoje fazem de conta que esta tudo bem. Pais fazem de conta que educam, professores fazem de conta que ensinam e alunos fazem de conta que aprendem. Governantes fazem de conta que se preocupam com o povo e o povo faz de conta que acredita. Lideres religiosos se passam por representantes de Deus, e os fiéis fazem de conta que têm fé. Traficantes se passam por cidadãos de bem, e consumidores de drogas fazem de conta que não contribuem com o mercado do crime.

Podemos até arranjar desculpas para explicar nosso faz de conta, mas não justificativas reais. Importante dizer que essa representação no dia a dia, esse faz de conta, causa prejuízos para aqueles que lançam mão deste tipo de comportamento. A pessoa que age assim termina confundindo a si mesma e caindo num vazio, pois nem ela mesma mais sabe quem é de fato, e acaba se traindo em algum momento.

E ai? Vou continuar procrastinando com meus objetivos, deixando tudo para amanhã? Até quando e que ponto vivo no comodismo do faz de conta? Talvez seja bem mais fácil viver no faz de conta do que enfrentar a realidade as nossas frentes! Saber que viver no faz de conta é extremamente cansativo e desgastante é primordial. Como também ser autêntico. Reflito agora e percebo onde uso o faz de conta em minha vida.

E você?

Ronaldo Marques de Resende

Especialista Comercial l Gestão de Processos e Pessoas l Consultor de Empresas l Treinamento e Desenvolvimento Humano l Mentor

7 a

que bom que gostou

Luzinete Cardoso🚀🌻

Assistente Administrativo Grupo Gente

7 a

Perfeito sair da zona do conforto e por em prática ação.

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