Fazer mais com menos - chega de frescura
com inspiração e parceria de Luiz Eduardo Loureiro (www.4winners.com.br)
Em momentos de abalos econômicos - e não foram poucos desde a inauguração do novo milênio - a tendência geral em todas as empresas é a de reduzir custos ao máximo. Com isso investimentos em novos projetos, equipamentos, softwares, instalações, pessoal, etc. são inevitavelmente adiados sem prazo de retorno. Chega-se muitas vezes a cortar pessoal. Desnecessário dizer, você sabe, que nessas circunstâncias a maior parte do planejamento anterior à crise falece para nunca mais voltar à vida. Sempre contam uma mentirinha, alegando que não é bem assim, mas essa é a verdade.
Dessa forma as empresas começam a repetir o mantra do “mais com menos”. Parte-se para uma gestão meramente financeira dos negócios, divorciada de qualquer estratégia verdadeira, focada no negócio, no empreendimento em si. Passado o vendaval (sempre passa…), os gestores mais graduados de todas as empresas já estão habituados ao cacoete de governar com menos de tudo: pessoas, espaço físico, equipamentos adequados e atualizados, recursos suficientes, e por ai vai. E o cenário fica pior quando percebem que, ao passar o vendaval, suas margens estão maiores do que antes da crise e acabam creditando este “sucesso” à excelente gestão de seus financistas.
Contudo, o que não percebem ou não querem simplesmente admitir, por que é mais cômodo, é que na verdade suas margens não aumentaram. Seus custos é que foram reduzidos. Mais doloroso do que isso é encarar o fato de que suas empresas estão agora despreparadas, desatualizadas, frágeis, funcionando com um quadro de pessoal inferior ao que deveria, com pessoas acossadas pelo enorme volume de trabalho, pelas cobranças e permanentes ameaças veladas de um fim catastrófico para suas carreiras, com espaços físicos de trabalho reduzidos (horríveis essas mesinhas que usam por ai), equipamentos carentes de atualização. Enfim, trabalham sem as adequadas condições, com equipes insuficientes e sem o necessário conforto material.
O que fazem os executivos? Nada. Há sempre algo a dizer, pescado no fundo da sacolinha de desculpas corporativas. Algo que ninguém engole, mas que todo mundo faz de conta que entende.
Sendo assim, e aproveitando o mote fornecido pelo monumental desarranjo econômico e fiscal no meio do qual o Brasil foi enfiado, que tal fazer um pacto? O pacto é simples: chega de frescura!
É isso mesmo. Chega de frescura. Acabou a palhaçada do mais com menos. Não é possível mais viver nesse conto de fadas de que basta cortar (quase) tudo e fustigar pessoas que as empresas andam. Ninguém aguenta mais isso.
As pessoas estão tristes, sofrendo. Trabalham em espaços cada vez mais reduzidos e sem a infraestrutura necessária. A noite de domingo é a sala de espera da segunda-feira e o que se vê são feições amargas, preocupadas e sumamente desagradadas com o fato de levantar cedo na manhã seguinte para ir ao trabalho.
Mais do que isso: pare de brincar de empresário. Dono de firma não vai a lugar algum; empresário vai. Empresário sabe investir em estratégia corporativa de verdade. Sabe que há projetos que simplesmente não podem ser cortados porque são a alma de sua empresa no futuro. Sabem que é preciso estar preparado 100% do tempo, especialmente em momentos de crise e mais ainda, preparar-se para as crises.
Head of Corporate Finance & DCM at Ahlex | Debt Restructuring and Equity Capital Markets
8 aO único que vai conseguir ajudar é você mesmo!!!
Head of Corporate Finance & DCM at Ahlex | Debt Restructuring and Equity Capital Markets
8 aVAMOS TRABALHAR !!! O GOVERNO NÃO VAI AJUDAR O EMPREENDEDOR. NINGUÉM VAI AJUDAR!!!!
Head of Corporate Finance & DCM at Ahlex | Debt Restructuring and Equity Capital Markets
8 aExcelente artigo!!! VAMOS PARAR DE FRESCURA e