Fechamento de Outubro
Em outubro, o Ibovespa fechou em queda de -2,94%, enquanto o dólar PTAX subiu 2,76%. No ano, os índices acumulam variação de -2,49% e -2,12%, respectivamente.
No Brasil, preocupações em relação à situação fiscal foram destaque. Declarações de membros do governo sinalizam que a meta de zerar o déficit primário em 2024, dificilmente será atingida. A atividade econômica brasileira, medida pelo IBC-Br, caiu 0,77% em agosto, que, somada à prévia da inflação, o IPCA-15, que foi de 0,21% em outubro, indicam que as ações tomadas pelo Banco Central têm sido efetivas.
Assim, já no primeiro dia útil de novembro, o BC, por meio do Copom, deu continuidade ao ciclo de corte de juros e reduziu a Selic em 0,5 p.p, para 12,25%, além de sinalizar cortes de mesma magnitude nas próximas reuniões.
Na seara internacional, o conflito entre Israel e Hamas desestabilizou a região e reverbera em todo o globo. As preocupações relacionadas à crise humanitária e eventuais impactos econômicos seguem latentes.
Nos EUA, os índices acionários encerraram o mês em queda. O S&P 500 registrou queda de -2,1% e o Nasdaq Composite caiu -2,8%. Ainda no que cerne a economia americana, o PIB avançou 4,9% no terceiro trimestre, acima do esperado. Por outro lado, o PIB do país avançou 4,9% no 3º trimestre, acima do esperado. A inflação ao consumidor subiu 0,4% em setembro, o que segue como ponto de atenção do Fed, que decidiu, novamente, manter os juros nos Estados Unidos entre 5,25% e 5,50% a.a. E, dando fim ao imbróglio da Câmara, os republicanos chegaram a um consenso e elegeram Mike Johnson para presidir a Câmara.
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Na Europa, o Banco Central também manteve a taxa de juros inalterada, em 4% a.a., enquanto a inflação desacelerou para 2,9% no mês e o desemprego apresentou ligeira alta, para 6,5%.
Por fim, na China, o PIB avançou 1,3% ante o segundo trimestre e 4,9% em relação ao 3° trimestre de 2022, ao passo que dados apontam recuperação de novos negócios de exportação.
Em novembro, investidores seguem monitorando dados acerca do andamento das políticas macroeconômicas domésticas e globais, além do conflito entre Israel e Hamas e suas eventuais consequências.
Fontes: Infomoney, Correio Braziliense, G1 Economia, Conteúdos XP, Agência de Notícias IBGE, UOL Economia, Carta de Conjuntura do IPEA, CNN Brasil, Suno Notícias, Portal do Ministério da Fazenda., Valor Econômico, Investing.
Sócio e Assessor de Investimentos na SYM Investments
1 aÓtimo material… parabéns a todos os envolvidos pela construção!