Felicidade é uma decisão e a comunicação é um de seus elementos!
Estes dias ouvi a seguinte frase: “Felicidade é uma decisão” e sem hesitar concordei imediatamente com esta afirmação. Há algum tempo venho trabalhando meu desenvolvimento pessoal e nesta busca encontrei vários autores que me disseram (através de minhas leituras) pontos importantes que devemos desenvolver para vivermos uma vida plena, uma delas é a comunicação. Se a felicidade é uma decisão, a capacidade de se comunicar com eficiência é um de seus elementos. Digo isto porque percebo que muitos de nossos conflitos ocorrem por mal-entendidos ou ruídos na comunicação, logo, se decidirmos desenvolver habilidades de comunicação seremos mais felizes.
No desenvolvimento desta habilidade nos tornamos responsável pela mensagem que emitimos, mas também pela forma que recebemos o que os outros comunicam. A sugestão aqui é praticamos a escuta empática, ou seja, ouvir sem julgamentos moralizadores e sem levar para o lado pessoal. Você já ouviu falar de Comunicação Não Violenta (CNV)? Vou explicar brevemente. Este termo é antigo, mas foi através do livro homônimo do psicólogo Marshall B. Rosenberg que estruturou seus componentes de maneira mais didática e popularizou este conhecimento. Há mais de uma década, várias pessoas buscam as técnicas descritas neste livro, criam cursos, elaboram palestras e trocam experiências nesta temática. Embora a comunicação seja um tema tão importante, é comum que ainda hajam pessoas que terceirizam a responsabilidade de suas emoções perante a comunicação.
A reflexão que Marshall nos traz é de uma comunicação através de um estado compassivo, de quem se compadece ou demonstra compaixão. Portanto, tão importante quanto a responsabilidade em emitir a mensagem no processo de comunicação é recebê-la neste estado compassivo. Compreender a necessidade que está por trás do que foi dito ou da forma que foi expressada nos dá pistas de como reagir ao que foi comunicado.
Já se deparou com a seguinte cena? Motoristas que não se conhecem trocam agressões verbais (e não verbais) no trânsito simplesmente porque ambos acreditam estar com total razão em suas ações. Cada qual tem a sua justificativa para o julgamento e condenação do outro. A emoção que fica com cada um após o episódio é que deve ser analisada. Quando sinto raiva de algo que alguém fez, certamente esta emoção tem mais a ver comigo do que com o outro. A raiva pode liberar em nossa corrente sanguínea substâncias tóxicas como o cortisol, que é o hormônio do estresse. Este hormônio em grande quantidade em nosso organismo podem originar doenças como hipertensão, além de causar outros prejuízos a nossa saúde física e emocional.
Embora a raiva que sinto é do outro, este hormônio não vai para a corrente sanguínea dele, fica comigo. Sabendo disso, se me preocupo com a minha saúde devo observar como andam as minhas emoções. Ou melhor, como andam as minhas reações diante de situações adversas. Se percebo que minha paciência se esgota rapidamente, o que devo fazer para treinar minha resiliência? Certamente a comunicação entra neste quesito e reconhecer a responsabilidade neste processo é o primeiro passo para uma vida mais saudável.
Seguindo o processo da CNV, ela é composta por 4 componentes: Observação (sem julgamento moralizadores); Identificação do Sentimento (no momento que ocorre a comunicação); Reconhecimento da Necessidade (que está ligada ao sentimento identificado) e por último o Pedido (deixar claro o que realmente quer). E para que este processo tenha êxito é importante que ele ocorra levando em consideração duas partes: 1) expressar-se honestamente por meio dos 4 componentes; 2) receber com empatia por meio dos 4 componentes.
Se decido ser feliz, decido encontrar maneiras de melhorar minhas relações, de encarar o mundo numa perspectiva mais compassiva, de olhar as ações dos outros com mais indulgência e a me responsabilizar por minha emoções.
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4 aJeniffer, achei excelente seu artigo. Parabéns!