Felicidade
Considero pretensão de qualquer ser humano tentar discorrer sobre tão vasto e profundo tema, principalmente no Linkedin, pois aqui profissionais buscam informações para estarem mais preparados e serem bem-sucedidos, mas o que a Felicidade implica neste contexto? Eu sugiro que você leia este texto até o final.
Cada um possui sua visão ou percepção sobre “ser feliz”. De acordo com a Wikipédia, a Felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes. Abrange uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior. mas qual q relação entre a vida profissional e a Felicidade como ser humano? TUDO! Porque somos pessoas únicas, indivisíveis, e neste contexto não seria possível ser feliz no trabalho e infeliz na vida familiar, social, espiritual, etc. Há muito tempo atrás, Confúcio enfatizou o disciplinamento das relações sociais como elemento fundamental para se atingir a felicidade, e seu conceito se mantém atual até hoje, pois relações sociais praticamos em todo lugar, na hora uma reunião de negócios importantíssima, ou quando vamos comprar pãozinho na padaria. Estudos científicos recentes têm procurado achar padrões de comportamento e pensamento nas pessoas que se consideram felizes. Alguns padrões encontrados são:
- capacidade de adaptação a novas situações
- buscar objetivos de acordo com suas características pessoais
- riqueza em relacionamentos humanos
- possuir uma forte identidade étnica
- ausência de problemas
- ser competente naquilo que se faz
- enfrentar problemas com a ajuda de outras pessoas
- receber apoio de pais, parentes e amigos
- ser agradável e gentil no relacionamento com outras pessoas
- não superdimensionar suas falhas e defeitos
- gostar daquilo que se possui
- ser autoconfiante
- pertencer a um grupo
- independência pessoal
Eu particularmente entendo que quando buscamos objetivos de acordo com nossas verdadeiras necessidades, isto nos faz valorizar aquilo que já temos. Neste caso, a felicidade deixaria de ser parcial e passaria a ser plena, afinal eu pergunto: temos menos ou mais do que aquilo que realmente necessitamos para viver? A partir do momento que deixamos o consumismo de lado e a necessidade desenfreada de progredir na carreira o mais rápido possível (e muitas vezes a qualquer preço), quando olhamos para o lado e para baixo, vemos pessoas e muitas vezes comunidades inteiras suplicando por aquilo que nos sobra, ou seja: a felicidade passa a ser uma questão de percepção, maturidade e discernimento de cada um. Afinal, se temos saúde, amigos, família, e um emprego capaz de suprir nossas necessidades materiais muito além do mínimo necessário para sobreviver, o que nos separa da verdadeira felicidade senão nosso próprio bloqueio mental? A verdadeira Felicidade não estaria seria fazer exatamente o que se tem vontade, valorizar e amar o que se realizou? Será que a verdadeira e plena Felicidade não está em pararmos de arrumar culpados para os nossos fracassos e assumirmos a responsabilidade por nossas ações? (isto se chama autossabotagem e será assunto de um texto futuro) Se você se considera “parcialmente feliz” ou até mesmo “infeliz”, é justo culpar um terceiro? E quando escutamos comentários como: “Ah, se eu trabalhasse em uma empresa melhor, se meu chefe me escutasse, aí sim eu seria reconhecido, mas aqui é impossível...” então só nos resta aceitar que somos os únicos responsáveis pela vida que temos levado ao invés de continuar colocando a culpa nos outros. Após entendermos que cada um conduz o seu destino, podemos considerar que as coisas que acontecem em nossas vidas, são simplesmente resultados, e não sucessos e fracassos, e dentro desta perspectiva, se você não está satisfeito com os resultados que têm obtido, basta reconhecer o que está errado, e redirecioná-los. Pode parecer acusação, mas é uma máxima libertadora: não somos vítimas das circunstâncias, tudo ocorre em virtude de nossas decisões, voluntárias ou involuntárias, ou como diria o Dr. Augusto Cury, devemos ser protagonistas, a estrela principal do teatro da vida, e não figurantes. Você está realmente no comando de sua vida? Então parabéns pois o sucesso e a felicidade serão constantes e progressivos, e talvez não tenha se dado conta, mas já seja uma pessoa feliz e bem sucedida!