Feliz Ano Novo!

Feliz Ano Novo!

Final de ano, época de retrospectivas. É comum, nesse momento, fazer balanços e reflexões. O que dizer de 2016? Difícil? Sempre é difícil. No meu caso, se fosse escolher uma única palavra para definir o ano que está prestes a acabar seria: aprendizado.

Hoje, última sexta-feira do ano, minha expectativa para 2017 é a melhor possível. E se chego com esse ânimo ao final de 2016, agradeço a dois grandes empurrões que recebi e que ajudaram demais a fazer “cair a ficha” de algumas questões.

A primeira ficha caiu em agosto. Esse momento, registrei no texto Atenção! Você pode estar se sabotando agora. Contexto. Ano passado, fui demitida de uma empresa onde fiquei por cinco anos. Ao longo da minha vida profissional, sempre trabalhei em grandes veículos ou instituições, sempre com carteira assinada. Ou seja, tinha uma reserva graças ao fundo de garantia.

Como fui demitida no final do ano, um período em que os frilas geralmente somem, decidi me dar seis meses, digamos, sabático. Nesse período, me capacitaria ao máximo para encarar os novos desafios da Comunicação na era digital. Um dos cursos que decidi fazer foi o de Linkedin.

No curso, ministrado por Cristiano Santos, “martelaram” na minha cabeça que eu deveria começar a escrever aqui, neste espaço. E eu me perguntava, mas escrever sobre o quê? Tantos experts por lá....

O professor promoveu um encontro dos alunos alguns meses depois do curso:

O Linkedin, é claro, ficou na berlinda o tempo todo. Das dificuldades de uso das funções da rede às dúvidas em relação às suas regras de “etiqueta”, o que mais chamou a atenção foi a constatação de que existe uma repetição de um certo padrão que parece ser uma característica do usuário brasileiro: a dificuldade de cada um “se vender”, ou melhor, a dificuldade que as pessoas têm para assumir os seus sucessos.”, escrevi em um trecho do artigo “Atenção! Você pode estar se sabotando agora”.

Sim, eu morria de vergonha de me vender, de vender minhas conquistas profissionais, obtidas até então. Até porque, na minha cabeça não existiam conquistas, apenas a derrota da demissão. Perceber que eu não era a única a ter esse sentimento fez a ficha cair e eu terminei aquele texto da seguinte forma:

“Esse artigo não fornecerá uma lista com dez dicas para ajudá-lo a se livrar da autossabotagem. Até porque, quem sou eu, né? Bem, eu sou Sônia Apolinário. Prazer em conhecer”.

E passei a escrever aqui e isso me animou. Tive textos ignorados, praticamente sem visibilidade. Porém, tive um texto destacado pelo próprio Pulse, que hoje está com quase 20 mil visualizações (O fim da sucursal carioca da Folha de S.Paulo).

Antes de tudo isso, tinha tomado uma sábia decisão sem saber que estava tomando a melhor decisão do ano: não me isolei. Fui aonde podia até para ter inspiração para escrever. Acabei me engajando totalmente no projeto Reinventar Jornalistas RJ, do qual já fazia parte. Tomei para mim como tarefa principal redigir as matérias finais dos encontros. Escrever, escrever, escrever. É muito bom.

Nos encontros do Reinventar, “martelaram” na minha cabeça a importância do networking. Nunca fui boa nisso. Melhor, acho que nunca tinha prestado a devida atenção para essa questão da rede de relacionamentos. Quem trabalha em grandes veículos de comunicação não tem problemas para fazer relacionamentos, essa é que é a verdade.

Assim, de relacionamento em relacionamento, fui convidada a integrar o grupo Colegiada de Mulheres Empreendedoras. Oi? Eu, em grupo de empreendedoras? Eu, desempregada? Ok, aceito participar do grupo, obrigada...

Em dezembro, eis que levei um empurrão tão grande que, finalmente, a segunda ficha caiu. O grupo Colegiada de Mulheres Empreendedoras promoveu um café da manhã na Associação Comercial do Rio de Janeiro. No cardápio, palestras e, claro, o tal networking. Uma colega do curso do Linkedin, também integrante do Colegiada, perguntou se eu iria porque seria uma oportunidade de nos (re)encontrarmos.

- Mas isso é para o meu bico?, perguntei para a amiga
- Ué, você não faz parte do grupo como eu? Se é para o meu bico, por que não é para o seu?

É verdade....

E lá fui eu – e a amiga não foi por um problema de saúde, veja só.

No encontro, pela primeira vez, fiz de verdade o tal networking. Conforme me apresentava e trocava cartões, percebia que todas estavam ali prospectando clientes. Como eu. Eureka!

Qual a diferença entre pedir emprego ou trabalho e prospectar clientes? Resposta: postura, atitude.

Sim, descobri a pólvora!

E os meus cartões de visita terminaram durante esse encontro. Olhei para o último na minha mão. Não faria um igual - praticamente, sem dizer nada sobre minhas possibilidades profissionais. De fato, coincidências não existem. Aquele cartão não me apresentava mais. Portanto, acabou.

Ao longo do ano, fiz vários frilas. Mantive o foco em tê-los. E como eu bem já sabia, eles somem quando dezembro se aproxima. Que bom!

Em um único dia, criei meu site. Em seguida, dei partida no meu blog. Criei uma fan page para usar como vitrine para o blog. E comecei a fazer o que adoro: matérias.

Com blog, site e fan page, eu tinha muito o que dizer no meu novo cartão de visitas.

Se tem uma coisa que tenho facilidade, é para perceber matérias. Com as mídias sociais, ficou bem mais fácil me aproximar das fontes e fazer entrevistas. Não importa onde eu estou. Nem onde a fonte está. Comecei a colocar em prática tudo o que aprendi ao longo do ano, nos cursos e nos encontros.

15 de dezembro de 2016 é a data oficial do nascimento de uma empreendedora e morte de uma desempregada.

Como tenho me divertido fazendo as matérias! Como tenho trabalhado! E a receptividade das fontes? A melhor possível. Como sempre foi, aliás, ao longo da minha vida profissional.

Lição 1: entendi que meu medo de falhar me manteve por muito tempo na condição de desempregada.

Lição 2: ninguém começa grande.

Neste exato momento, minha página tem 218 curtidas orgânicas com 219 seguidores (também não entendi, gente, rs). Pouco? Mas alguém que não seja figura pública começa algo com 1 milhão de curtidas ou seguidores?

Neste exato momento, estou com três matérias em produção. E uma matéria que publiquei chamou a atenção de um grupo cultural de São Paulo e iniciamos uma parceria de produção de conteúdo! Pouco?

2017, querido, pode vir quente que estou fervendo – até porque, neste exato momento, o calor no Rio de Janeiro não me permite estar de outra forma!

Quem sou eu? Sou Sônia Apolinário Comunic, muito prazer! E tenho certeza que você vai ver minha página e vai curtir, literalmente.

Feliz Ano Novo!


Alexandre Monteiro

Gestão de Marketing e Comunicação | Gerente | Coordenador | Analista | Marketing Digital | Jornalismo | Redator | Assessor de Comunicação Institucional | Assessoria | Editor | Imprensa | Mídias Sociais

7 a

Lindo texto.

Manoel Fernando Felix de Souza

Jornalista, assessor de imprensa, fotógrafo, bacharel em Direito e Técnico Portuário na CODESP.

7 a

Parabéns... Gostei muito. Você mostrou que todos nós podemos nos adaptar a qualquer situação, por mais adversa.

Valdireni Alves - jornalista

Mentora de comunicação e oratória | Palestrante de comunicação assertiva | Ajudo você a fazer mais negócios e viver mais feliz por meio da comunicação

7 a

Muito bom Sonia. Adorei o texto. E que venha 2017.....

Cristiane Thiel

CMO | Branding | Marketing de Conteúdo | Estratégia de Negócios | Growth | Dados | Business Intelligence | Data-Driven Marketing | Inteligência de Negócios

7 a

Adoro seus textos, mas principalmente adoro você. Tenho certeza que esse aqui vai inspirar muita gente. Um excelente 2017 para todos nós!

Rô Villa-Real

Jornalista expert em Personal Branding & Comunicação Estratégica. Transformo Empresas e Executivos em líderes autênticos, fortalecendo conexões e tornando narrativas impecáveis. Não é sorte, é estratégia e Branding🧠

7 a

Uauuuu Sônia Apolinário, adorei o texto e também saber que nossa proximidade este ano foi mais uma inspiração para uma profissional como você, que nos inspira sempre! Feliz 2017!❤️

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