Finanças pessoais: dicas comentadas!

Finanças pessoais: dicas comentadas!

São muitas as dicas para as finanças pessoais, todas muito valiosas, porém pode não ser o seu momento ainda. Eu encontrava dificuldades em aplicar algumas delas em alguns momentos da minha vida e por isso reuni as maiores dicas encontradas e comentei abaixo para que você saiba em que momento você está!

1 - Parar de pegar empréstimos, trocar dívidas caras por outras mais baratas, fugir do crédito fácil, renegociar as dívidas antes de guardar dinheiro...

Em que momento? Se você tem dívidas, essa tem que ser a primeira dica. Não adianta pensar em uma finança positiva se você possui empréstimos diversos e não consegue parar de pagar. Seu primeiro foco então é se concentrar nelas (e eliminar de vez esse tipo de prática).

Como? Primeiro coloque no papel todas as parcelas que ainda faltam, bem como os critérios que foram fechados (juros, iof e outras taxas). Se forem vários empréstimos, procure no mercado um que tenham taxas menores e substitua todo o montante por apenas 1 parcela por mês, que caiba no seu orçamento (ou seja, pague todos os outros empréstimos com o que você elegeu). Obviamente, não tome mais empréstimos.

2 – Faça um orçamento, tenha uma ferramenta de controle financeiro pessoal, anote tudo que ganha e gasta...

Em que momento? Inclua a prática a qualquer momento da vida. É essencial para saber aonde vai seu dinheiro, com o que mais você gasta (você pode descobrir um vício em comprar alguma coisa, por exemplo, vício por compras pela internet, mesmo não precisando do item). 

Como? Anote tudo em controle de sua preferência: papel, planilha, planner, aplicativos. Tente separar por categorias: moradia, estudos, transporte, vestuário e outras. Crie suas categorias. Anote até mesmo o que é gasto em dinheiro. Uma vez que as contas estão no papel, você tem maior domínio para analisar se o problema é de fato o quanto você ganha (falo sobre isso aqui), ou se está abusando em alguma categoria, além de poder planejar futuramente objetivos/sonhos maiores.

3 - Gastar menos do que ganha...

Em que momento? Quando você entender aonde está o "gargalo" das suas finanças, você pode cortar (aos poucos ou imediatamente), afim de fazer seu dinheiro “sobrar” para planejar melhor suas finanças. 

Como? Se seu maior gasto são as roupas, reduza o consumo mês a mês, procure por promoções, outlets, pesquise mais, coloque no papel os preços antes de comprar. Ah, e o mais importante, procure entender o motivo de comprar tantas roupas fazendo algumas perguntas a si mesma: Seu armário já está cheio? Você usa tudo que compra? Você compra quando está feliz ou triste? Você realmente compra o que precisa para suas ações diárias (trabalho, faculdade, lazer) ou compra em excesso? Não teriam roupas antigas no armário para doar à uma instituição e substituir pelas novas? – Faça essas perguntas para qualquer que seja seu tipo de gasto (alimentação, lazer excessivo, muitos cursos, etc).

4 – Definir prioridades, estabelecer objetivos financeiros, dividir as entradas em percentuais de essenciais, futuro e lazer...

Em que momento? Depois que organizou as dívidas (caso as tenha), depois que já anotou todos os seus ganhos e gastos, chegou a hora de planejar suas finanças.

Como? Vou falar sobre a divisão de percentuais em outro texto, mas aqui você já pode sonhar, calcular financeiramente esses sonhos, prazos, metas menores pra atingir, enfim, pirar!!!! Voa e depois aterrissa colocando tudo no papel (rs). Lembre-se de sonhar sem limites, ou seja, se você não tivesse nenhum limite financeiro, o que você faria? Só depois de definir, pesquise quanto recurso precisa pra transformar esse sonho em realidade. Nessa eu te garanto: é possível sim!

5 – Aposentar o cartão de crédito...

Em que momento? Esse é objetivo hard! Mas é fato que se você quer controlar melhor suas finanças, ter o dinheiro para comprar à vista é indiscutivelmente melhor do que comprar no crédito. Acontece que nessa transição (que pode durar meses, anos) você precisa sim de uma segurança, mas as atuais opções de cartão de crédito no mercado oferecem um limite muitas vezes acima do seu ganho mensal. Aí que você pode se perder.

Como? Solicitar a redução do limite para no máximo 30% do seu salário, apenas para de fato emergências, que podem ser a compra de medicamentos em caso de doença ou defeito/impossibilidade de passar o cartão de débito. Você pode também ficar apenas com um cartão disponível, cancelar os demais e pensar muito antes de comprar. Pense, pesquise, entenda se precisa mesmo daquilo naquele momento, faça perguntas novamente. Lembre-se também dos seus sonhos e coloque-os à frente desse impulso.

Acho que com essas dicas principais encontradas no Blog do Rico e no Guiabolso, você já pode ter um norte, se encontrar entre elas e começar a mudar sua vida financeira!

Vamos lá?

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