Free Cash Flow – às vezes caixa é mais importante que redução de custos

Free Cash Flow – às vezes caixa é mais importante que redução de custos

Na hora de alavancar a empresa, muitos gerentes e administradores se esquecem que nem sempre cortar custos é a saída mais adequada. É comum encontramos em empresas de porte médio, funcionários dedicados às negociações internacionais. Esses profissionais buscam sempre por produtos e serviços que estejam com preço abaixo do mercado. Estratégia tem por objetivo fazer a empresa lucrar através da margem de lucro, mas acontece que, em determinados momentos, manter um fluxo de caixa alto ou pelo menos estável em patamares satisfatórios é muito mais importante para a empresa do que determinados descontos e acordos.

Mas quando investir em fluxo de caixa é mais importante que economizar?

Primeiramente é preciso entender o significado de fluxo de caixa. Fluxo de caixa, como o próprio nome já sugere, é o montante de capital que circula em uma empresa. Quanto maior for o número de investimentos, aquisições e vendas, maior será o montante que circula pelo caixa de uma empresa. Esse capital é muito importante, uma porque demonstra a força que a empresa possui, outra e não menos importante é o poder de barganha que ele oferece.

Por outro lado, entendemos por economia, quando conseguimos reduzir os custos e gastos que envolvem algum produto ou serviços. Muitos administradores acreditam que quando uma empresa não vai bem, a única saída é economizar, um pensamento catastrófico que invariavelmente resultará de forma negativa no fluxo de caixa. Entenda o motivo a seguir.

O fluxo de caixa é feito a partir das diversas negociações que a empresa realiza, externamente ou internamente. Estratégias saudáveis contabilizam em seus fluxos de caixa um excedente de capital destinado a situações críticas. Quanto menor for o número de negociações, menor será o fluxo de caixa, e fluxos de caixas baixos tendem a derrubar o poder de negociação de qualquer empresa.

O fluxo de caixa só é possível graças às diferenças de calendário de pagamentos e recebimentos, é um montante de capital que não necessariamente representa lucros para a empresa. Essa técnica deve ser utilizada quando:

– O fluxo de caixa estiver abaixo do ideal.

– Quando negociações futuras abocanham mais que 40% dos recursos do fluxo de caixa.

– Quando o número mínimo de produtos em um pedido oferecer mais produtos do que necessitam.

Com um caixa devidamente dimensionado, é possível medir e avaliar o nível de segurança financeira que a empresa possui, concretizar acordos benéficos para ambas as partes, manter-se seguro durante as variações financeiras que uma calamidade pública pode gerar e evitar a necessidade de empréstimos de pequeno porte.

Outro fator decisivo em prol do fluxo de caixa é a análise da taxa de juros aplicada sobre o capital que se pretende investir. Se a vantagem que a negociação proporciona tiver percentual abaixo do encontrado em aplicações em rendimentos simples, o ideal é manter o capital no seu caixa.

Em suma, é muito complicado avaliar qual o melhor momento em que se deve manter um fluxo de caixa, mas o que podemos afirmar é que empresas sólidas possuem um belo arsenal de capital de giro trabalhando a seu favor. Evite negociações que abocanham grandes fatias de recursos de uma vez só, dê preferência para as que facilitam o pagamento e criam opções para faturamento.

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