Futuro do Seguro na Tela | I, Robot por Alex Proyas (2004)
O filme se passa no ano de 2035, dois anos depois da realidade na série UPLOAD da Amazon Prime (mencionados nos dois primeiros artigos desta série).
Na linha do tempo da série, não é apresentada muita evolução no que diz respeito às máquinas no formato "humanoide". Então, da perspectiva atual, demoraria ainda um pouco mais para os avanços tão significativos na tecnologia apresentada pelo filme I, Robot.
Em Eu, Robô, a tecnologia de inteligência artificial já está tão avançada ao ponto de ser capaz de relativizar as "Três Leis da Robótica" (idealizada por Isaac Asimov, autor dos livros e contos de ficção científica que inspiraram o filme):
- Primeiro: Um robô não pode ferir um humano, ou por falta de ação, permitir que um humano seja ferido;
- Segundo: Um robô deve seguir as ordens dadas por um humano, exceto se tais pedidos entrem em contradição com a Primeira Lei; e,
- Terceiro: Um robô deve se auto preservar, exceto se para isso, precise desobedecer a Primeira e Segunda Lei.
Uma vez definidas as Leis, demais processos devem ficar totalmente submissos à elas. Os NS-5 (modelo mais avançado dos robôs humanoides), são capazes de fazer todos os movimentos que um humano faz, porém, com muito mais velocidade e força, além de serem. São todos conectados à uma inteligência artificial da US Robotics, V.I.K.I (Virtual Interactive Kinetic Intelligence) que "amplia" a sua própria compreensão das Três Leis e cria um plano para subjugar a raça humana.
Fica a cargo do detetive Spooner (Will Smith) descobrir a brecha que levou à morte do Dr. Alfred Lanning (James Cromwell) por um robô. O detalhe fica na ligação entre eles, pois além de trabalhar para US Robotics, Dr. Lanning já era conhecido do detetive Spooner por ter feito uma cirurgia de reconstrução de seu pulmão e um de seus braços, perdidos em um acidente. No filme, o fato é relevante nas cenas de ação e na ligação, mas não é o foco da trama.
Uma nova visão para seguro de invalidez!
Acredito que os robôs humanoides tão sofisticadas como os NS-5, ainda estão bem longe de aparecer nas esquinas de nossas ruas. Mas, próteses robóticas (diferente da clonagem terapêutica - vide artigo sobre o filme The Island) já são uma realidade!
Já presenciamos em séries médicas e talvez alguns conheçam pessoas que possuem próteses robóticas ligadas aos nervos periféricos, mas ainda com pouca precisão nos movimentos. Embora sejam naturais para nós, o mais simples movimento humano necessita de tecnologia muito avançada para ser executado.
Essa semana recebi em meu feed do LinkedIn uma notícia incrível! A Shadow Robot Company lançou "The World's First Haptic Telerobotic Hand" (A primeira mão telerobótica tátil do mundo).
Com a impressionante tecnologia de reconhecimento tátil que captura força, temperatura, pressão e vibrações! O serviço disponibilizado pela empresa é focado em segurança no manuseio de equipamentos e substâncias perigosas, ou seja, não está conectado ao corpo humano. Mas esse tipo de avanço, somado a tecnologias de Inteligência Artificial, podem transformar a precisão e a qualidade das próteses robóticas atuais! Além de dar a sensação do toque e temperatura!
O futuro nos reserva algo muito promissor neste sentido em curto prazo! Indenizar pessoas que sofrem acidentes que causam invalidez graves com próteses altamente funcionais!
Mas a realidade é que hoje isso já seria possível! Por isso, gostaria de finalizar o artigo mostrando o trabalho incrível de uma empresa brasileira, a Cycor Cibernética (fundada em 2013 por Michele de Souza - Neuroengenheira), que tem focado na reabilitação e desenvolvimento de próteses ligadas ao corpo humano.
O que vocês acham desse tipo de indenização nos casos que sejam possíveis? Seria incrível! No site da CyCor, o Exon é apresentado à um custo de R$ 30.000,00 e pensando nas indenizações da cobertura de Invalidez por Acidente ou Doença, me parece muito acessível!
Comentem! Essas iniciativas devem ser compartilhadas!