GÊNESE DA ESTAGNAÇÃO
As formas dos sistemas partidário e eleitoral existentes são a origem de patinarmos no andamento de políticas públicas, que nos levem ao desenvolvimento.
Junte-se aos sistemas aludidos, a atitude da maioria de nossa sociedade, atitude conformada e inerte. De aceitação.
Está formada a gênese do processo que mantém o Brasil na armadilha da renda média, um PAÍS DO "MAIS OU MENOS", COM ALGUNS BRILHOS ESPORÁDICOS, MUITO POTENCIAL DESPERDIÇADO E VÁRIOS ERROS RECORRENTES.
A fragmentação partidária serve a alguns líderes e não serve à sociedade brasileira. Gera o "presidencialismo de coalizão", com os dois institutos: eleições a cada dois anos, um "stop and go", que paralisa o andamento das políticas, atrelando-as aos interesses das eleições seguintes, como agora em 2024. E a reeleição, que faz o eleito pensar na reeleição a partir do primeiro dia de governo, embalado pela imprensa, conduzindo-o a colocar os interesses dos partidos, das alianças e dos apoiadores acima das necessidades em curso.
Tudo junto e misturado temos uma sopa de estagnação, um banho de água gelada nos nossos sonhos de sairmos do patamar e de país da renda média. País do mais ou menos.