Gênios vem e vão


O mundo perde uma mente brilhante. Aquelas pessoas que estão além do que muitos conseguiriam compreender ou acompanhar. Embora eu tenha seguido a carreira de humanas, pois fui fisgada pelos poemas e textos literários, que muito me tocam e me ajudam a refletir cotidianamente minha vida, fazendo de mim uma pessoa melhor, sempre fui uma aluna exemplar em matemática. Nunca tirei abaixo de 95, mas fui derrubada pela física, quando cheguei ao ensino médio. Realmente, não sei surfar muito bem nestas ondas magnéticas e nem acompanhar os movimentos, sejam eles uniformes, oblíquos, lineares ou circulares.

Não domino a física, por isso mesmo, sei reverenciar quem domina. E perdemos um que entendia das coisas. Stephen Hawking. Minha irmã, que é matemática, escreveu um lindo texto, que sintetizo aqui. Ele queria cursar Matemática ; seu pai, que ele cursasse medicina; como o curso de matemática não era oferecido na época, cursou física ( prima primeira da Matemática). O homem era fora da curva. O pensamento não acompanhava ação. Um homem que Lutou para viver contrariando todas as expectativas em relação a doença. Não poupou esforços para se comunicar e dividir seu conhecimento porque, aquele que não sucumbe à humildade diante do ( infinito) conhecimento e o divide, das duas uma: ou não é gênio, ou não é digno de sê-lo. Nasceu no aniversário de 300 anos da morte de Galileu. Morreu no dia do Pi (π), dia do nascimento de Eistein. O espírito desafiador de Galileu; a genialidade de Eistein e a maravilhosa complexidade das infinitas casas decimais do Pi... E o mundo vai ficando mais linear...

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