A Galáctica Sombra Do Girassol
A água não teme o fogo; uma vez que ambos se harmonizam, da mesma maneira que o Sol Abraça a Lua; celebrando, enquanto a ilumina; e a Lua, espelha a alegria do Sol; brincando, da mesma forma como o Sol se lança à Lua.
Enquanto a lua reflete intensamente o brilho do Sol, de tal modo, que a noite se transforma dia, mesmo após o dia ter se tornado noite, depois de circular no sombrio verso lunar, imerso no turbilhão do Zero Um, apontado pelo Start da balança da existência, diante do bem e do mal, da luz e da escuridão, além do certo e errado que regem o diálogo entre os opostos.
Evidentemente, que, em meio a arquétipos, símbolos, algarismos e agendas escuras, além dos calendários e cronômetros que obstruem o percurso, separando a atitude da palavra; há uma porta cristalina, que se abre somente com as chaves da verdade, assim que essa mesma porta é perpassada pela senha de sua luz.
Portanto, a velocidade da luz da verdade, deve acompanhar a velocidade do som da palavra falada, compatibilizada com a velocidade do pensamento sentido por todos os sentidos, sem a interrupção das agendas, dos conceitos cronometrizados e do labirinto de calendários, que eclipsam a cogência dos fatos.
Assim sendo, a conciliação entre os opostos, deve ser dar através de um diálogo autêntico, sem os entraves que separam a confiança da incerteza, assim como o sol se lança a lua, brincando timidamente dessa gentileza que se revela em suas fases, preservando suas sombras, sem o medo de se expor.
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Portanto, podemos inferir que a humanidade teimosamente, sobrevive aprisionada numa gaiola de um vidro, semelhante ao espelho de uma sala de interrogatório, aonde uma das faces é transparente e a outra espelhada; e tal vidro, pode ser quebrado somente pelo martelo da verdade.
Porém, contudo, todavia, a face espelhada desse diáfano, quando estrategicamente colocados frente a frente, manipula as fronteiras do estado de ser, refletindo ad infinitun as suas próprias faces, enquanto reproduz mais do mesmo, transformando em backup, as meias verdades fabricadas em série pelo establishment.
Desse modo, a etimologia da palavra coragem, que deriva do vocábulo coração, é justamente aquilo que é exigido daqueles que se encontram no interior dessa gaiola de vidro, blindada por pensamentos densos e viscosos; a fim de romper as paredes de ilusões, continuamente refletidas no interior das cavernas do ser.
Quando este, finalmente lançar-se no vazio desse pensamento que cria asas; ele poderá equilibrar-se sobre a lógica, fundamentada na razão de todos os sentidos e sentimentos.
Dessa forma, tornar-se-á possível assentarmo-nos à Galáctica távola redonda, flutuante no sol desse universo residente, sem as carregadas nuvens das sombras mentais, que eclipsam o azimute da consciência, finalmente despindo-se do escafandro das crenças e conceitos.