Generalismo: Um suspiro para o potêncial criativo.

"O mundo precisa mais da sua voz imperfeita do que da perfeição do seu silêncio" ouvi essa frase em podcast pela manhã que falava sobre os desafios de um generalista em uma sociedade repleta de especialistas. Depois de anos batendo cabeça internamente sobre isso, percebi que faço parte desse grupo de pessoas que está sempre em busca de aprender e descobrir algo novo, que tem a curiosidade constante como motor de aprendizado.

Reconhecer que não preciso necessariamente ser uma expert em tudo que sei trouxe um grande alívio e potencial criativo para os meus dias. Afinal, há uma grande diferença entre agir como alguém que sabe tudo e possui todas as respostas, e ser uma pessoa curiosa e informada, como um curador de idéias.

Confrontando muitos ditados por aí, me asseguro em dizer que ser generalistas não é ser superficial, mas saber o suficiente sobre diversos assuntos para gerar conexões entre múltiplos campos de forma eficaz. É se permitir navegar por diferentes conceitos e adquirir novos pontos de vista, para sair de um campo de visão único e entender a imagem maior.

Escrever esse artigo é parte do meu plano de exercitar meus múltiplos talentos criativos, aliás a escrita sempre teve um papel importante na minha vida, mas perdeu seu protagonismos justamente por essa eterna necessidade de validação.

Segundo David Epstein, quanto mais você experimenta, ou seja, passar por fases de amostragem, melhor fica a visão das suas habilidades, uma mente aberta sempre levará algo de toda nova experiência.

Comecei o texto com uma referência ao podcast Pivot with Jenny Blake e termino trazendo uma indicação de livro: Por que os generalistas vencem em um mundo de especialistas, de David Epstein que, por motivos claros, está na minha lista de leitura deste ano.