Gente: o fator mais importante na busca da tão sonhada maturidade digital
Estamos vivendo um grande hype em cima da transformação digital e uma corrida de iniciativas. Existe a crença que o amadurecimento digital é o melhor caminho para se destacar dos concorrentes. Mas creio que esse reposicionamento vai muito além disso. Estamos falando da reengenharia geracional, com uma remodelagem de mindset, de técnicas, de processos e, é claro, de tecnologias. E isso tudo feito num contexto de sociedade global, onde tudo e todos estão conectados em redes e plataformas, com acesso a informações, dados e serviços nas palmas das mãos.
Todos, cada vez mais, querem resolver seus problemas e ter seus desejos atendidos no momento que desejam, na forma que melhor lhes convém, no tempo que tem. E isso vale para todos os tipos de situações cotidianas: relações comerciais, sentimentais, no entretenimento, nas políticas públicas, etc.
E como as empresas podem acelerar esse processo? Como acompanhar a evolução com a agilidade necessária? Já escrevi um pouco sobre como fazer no artigo “Primeiro inovadores, depois inovações: Como superar desafios e ameaças para criar uma cultura de inovação na sua empresa”, mas hoje vamos aprofundar um pouco no fator “gente”.
A ruptura digital está sendo levada a sério por muita gente, mas de forma confusa, muitas vezes. Vamos explorar alguns caminhos aqui, mas não sem antes deixar claro que o elemento central de todo o processo é ATITUDE! Os envolvidos têm que entender o propósito, ver possibilidades, mas acima de tudo, querer.
Aprendendo, reaprendendo e desaprendendo
Um primeiro ponto é a rapidíssima adaptação ao ambiente de mercado, cada vez mais digital, aproveitando estrategicamente as novas tecnologias digitais para melhorar as operações e fazer o que se configura como o grande output de todo esse esforço: gerar valor para os seus clientes.
Há milhares de negócios já nativos desse mundo digital e que nascem com o mindset ideal e as capacidades direcionadas para fazer frente a esses desafios. Os negócios “tradicionais” devem, além de aprender e reaprender bastante coisa, desaprender também, técnicas, conceitos e deixar de lado ferramentas obsoletas e não aderentes a esse novo cenário. É duro dizer isso, mas, muitas vezes, uma experiencia de anos ou décadas, não tem muito valor no contexto do novo mercado digital.
Ah, e vale também demolir o clichê que deixa muita gente na zona de conforto, quando pensam “tudo bem, minha empresa é offline. Não pretendo concorrer com ninguém digital”. Maior engano não há. A reputação, o relacionamento com os clientes, a logística (alguém falou em delivery?), as relações com fornecedores, o marketing, enfim, tudo isso hoje é fortemente ancorado em relações e estratégias que perpassam o digital. E se sua empresa acha isso, muitos de seus concorrentes, visíveis e invisíveis, pensam diferente. Basta dar uma olhada no que aconteceu e vem acontecendo com o transporte pessoal, marketplaces, redes sociais, entregas em domicílio, hotéis, cursos livres, etc.
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Coordenadora de Compliance | Sebrae Mato Grosso do Sul
6 aParabéns amigo. Temos que aprender a desconstruir para reconstruir o novo. Adorei sua reflexão, serve para o mundo dos negócios e para a vida.
Analista Sênior de Recursos Humanos - RH Estratégico - Desenvolvimento Humano - Programa de Trainees - Educação Corporativa - Consultora Associada.
6 aBacana!! Vc aprofundou nesta medição que chama de maturidade? Quais sãos as características de cada estágio em função do porte, claro, das empresas?!