Geração Fotovoltaica no Mercado Livre de Energia

Geração Fotovoltaica no Mercado Livre de Energia

O que deve ser considerado na hora de investir em geração própria para minha empresa?

A resposta para essa pergunta envolve perfis de consumo, modalidades, custos, e projetos específicos. Na ocasião, iremos abordar soluções direcionadas para consumidores do grupo A, com possibilidade de migração ao Mercado Livre de Energia.

O que é o Mercado Livre de Energia?

Atualmente, o Mercado Livre está disponível apenas para consumidores do grupo A que possuam unidades consumidoras que totalizem demanda contratada igual ou superior a 500 KW. Ou seja, esses consumidores são atendidos em níveis de tensão superior aos consumidores comuns. Os consumidores do grupo A, possuem dois tipos de contrato com a concessionária, sendo eles: Contrato do Uso do Sistema de Distribuição (CUSD) e o Contrato de Compra de Energia Regulada (CCER). Para ingressar no Mercado Livre de Energia, o consumidor opta por denunciar o CCER. Com isso, o consumidor indica à concessionária que irá pactuar um novo acordo de compra de energia, com preços, tempo e demais condições contratuais negociadas livremente. Dessa forma, a concessionária ficará responsável apenas pelo o CUSD, entregando a energia para o cliente, como de costume. Essa mudança de ambiente de contratação, garante mensalmente, para esses consumidores, economias superiores a 35%. Porém, apesar de apresentar grandes vantagens, o Mercado Livre concorre com outras opções de economia, como a geração distribuída. Assim, é comum a dúvida em qual opção investir para obter o melhor retorno possível.

É nesse ponto que muitos consumidores assumem riscos desconhecidos e investem em uma infraestrutura de geração que não apresentará os resultados que foram vislumbrados no início. Isso é devido ao fato de que, no Mercado Cativo, para consumidores do grupo A, a energia solar não abate os custos com o Uso da Rede. Essa é uma parcela considerável da fatura de energia ao término do mês. Mas qual seria a melhor alternativa então?

Assim como o Mercado Cativo possui a Geração Distribuída (GD), o Mercado Livre possui o Autoprodutor de Energia (APE). Quando um consumidor se torna um APE ele usufrui de abatimento/isenção de encargos setoriais e descontos nas tarifas de uso da rede. Ao final da comparação observa-se uma economia superior para o APE em relação a GD.

Além disso, na GD o consumidor/produtor entrará no Sistema de Compensação de Créditos de Energia (SCCE). Ou seja, os excedentes de produção serão convertidos em créditos de energia, que poderão ser utilizados em até 60 meses. Para o APE, os excedentes poderão ser comercializados para o Mercado Livre de Energia através do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) - abordarei sobre esse tema em outro artigo.

Nos dois cenários, gerar a própria energia reduz o consumo registrado pelo o sistema de medição (medidor) uma vez que durante a produção a carga é atendida instantaneamente pela geração, inibindo o consumo de energia pela rede.

Se sua empresa tem alto consumo, faz parte do grupo A e cogita instalar ou já possui energia solar, solicite um estudo de viabilidade para a Ícone Energia. Nós apresentaremos todos os cenários possíveis para que seu negócio transforme energia em resultados.

Talita Varela

gestão de pessoas | psicologia organizacional | r&s

1 a

artigo show!!! 👏🏽

Fernanda Medeiros

Engenheira Eletricista | Mercado Livre de Energia | Analista de Backoffice na BEP Energia

1 a

Muito bom, Felipe! Conteúdo importante, muito claro e objetivo 👏

Gessica Oliveira

SAP | Melhoria Continua | Analise de Processos | Lean Six Sigma | Sistema de Gestão da Qualidade | Kaizen | Ferramentas da Qualidade | Otimização de Processos | ISO 9001

1 a

Parabéns pelo artigo Felipe! Linguagem clara e sucinta facilitando o entendimento e mostrando pleno domínio sobre o assunto! 👌 👏

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