Geração tudo bem. Ganhar ou perder é igual.
Sou do tempo que a derrota doía demais. Que perder era fracassar. Ser derrotado tirava o sono.
No meu tempo, quando via um atleta perdendo também via uma pessoa buscando saídas, tentando alternativas e se dedicando ainda mais em cada ponto ou dificuldade.
Ao conversar com empresários, técnicos, professores todos falam que a geração atual aceita fácil o revés, se contenta com pouco ou simplesmente não se mata pelo objetivo. Na primeira grande dificuldade abaixam os ombros e percebem que hoje não vai ser o dia.
Muitas teses são colocadas à mesa.
A facilidade com que esta geração obtém informação. A educação ou o pouco tempo para educar dos pais. A geração do Reset.
O que mais chama a atenção é que escutamos de todos os segmentos e vejo que as pessoas aceitam com naturalidade essa mudança de comportamento dos jovens.
Hoje, assistindo ao jogo do Nadal contra o Thiem, (o melhor do mundo contra outro top 10) vi um jogador focado e com fogo nos olhos e um outro perdendo sem mostrar, em nenhum momento, resiliência, busca por outras saídas, mudança de tática ou mostrar ao adversário que queria encontrar uma maneira. Resultado: 6/0 6/2. Em nenhum momento vimos “atitude” por parte do perdedor.
Quando falo com um tenista ou leio que "joguei bem mas não deu" ou "hoje não era meu dia", ou "serviu de experiência" admito que fico revoltado. A maneira com que algumas pessoas aceitam a derrota, ou o fracasso me deixa maluco.
Como assim “tudo bem”?
Onde está o seu brio, a garra, o amor próprio?
Alguém que quer vencer na vida não pode aceitar perder com naturalidade em nada.
Isso não quer dizer ser mal educado ou não reconhecer a superioridade do adversário.
Mas a linha entre aceitar a derrota e encontrar alternativas é muito grande.
Ao decidir ser um atleta de performance ou um executivo bem sucedido, deixamos muitas coisas de lado para alcançar este objetivo.
Para chegar lá são treinos duríssimos, estudos intermináveis, abdicação de muitas coisas, dormir pouco, comer correndo e ao não conseguir o objetivo apenas dizemos: “não deu”, valeu a experiência”?
Nãoooooooooooooooo!!!
Pode parecer maluco o que vou dizer, mas acredito que os mais experientes precisam ter tolerância zero com essa geração “tudo bem”.
Sim, o mundo está mudando, mas nós, que conseguimos e representamos algum sucesso numa determinada atividade, não podemos deixar que a geração atual perca o brilho nos olhos, perca a fome por vitória, que não lute e simplesmente espere a próxima chance.
No meu caso, já comecei minha linha tolerância zero.
Sempre apontando saídas, expondo direcionamentos, tocando na ferida e falando o que penso.
Para alcançar coisas grandes precisamos pensar grande, trabalhar muito, mas acima de tudo.
Não aceitar nunca e ser um pouco ou muito inconformado.
Sem pensar assim ninguém sai do lugar.
Gestão Financeira | Controladoria | Tesouraria | Planejamento Financeiro | Relação com Investidores | M&A
6 mTenho 51 anos e jogo tênis há mais de 25 anos por pura diversão, ontem resolvi jogar um torneio (coisa que não é habitual), quebrei meu oponente no primeiro game e fui sacar..... Perdi o jogo. No meu 3º saque senti o braço “cotovelo de tenista” e perdi o jogo por desistência. Pior que perder é desistir, ainda tentei jogar, mas a dor era insuportável. Treinei, fiz academia, estava me sentindo bem, mas uma lesão me tirou o prazer da luta. Abaixar a cabeça jamais, desistir nunca. A derrota dói mas a frustração faz parte do jogo, não podem existir desculpas, mas sim tem que ficar muito “P” por ter perdido. Não admito isso em mim que sou um “peladeiro” de final de semana muito menos de um profissional. Aprender com a derrota é um benção se acostumar com ela uma maldição.
Advogado na Paulo Francisco Grigoletti Gastal advogado
6 aPerfeito!!!
Czf-coordenador de estágio graus I e II na ENB/FPBasquetebol
6 aPois, pois, é no que a sociedade se transformou, salvo honrosas exceções ! Muito pertinente e oportuno o tema, porque retrata o muito que vamos assistindo, potenciando comportamentos éticos muito graves, que acaba, enquanto "produto final", por desaguar numa gritante falta de identidade, que tenha a ver com referências, nas quais se conjugado o conhecimento, a coerência e a credibilidade tudo poderia ser bem diferente ! Bastaria que, para tanto, encontrássemos um elo comum nesta desastrosa cadeia em que nos temos (!) envolvido - voluntária ou involuntáriamente - porque de um sistema se trata - devastador e quase mortífero...-, relacionado com os tentáculos de um polvo - leia-se corrupção, antecedida de falta de honestidade intelectual - . Esse elo chama-se CONHECIMENTO, que advém da experiêmcia, da prática, da vivência de múltiplas situações que dá a saber que, em concreto e relativamente à prática desportiva, às perfomances a alcançar, não há desporto, não há futebol, HÁ, isso sim, PESSOAS que fazem desporto, que praticam futebol. E temo-nos envolvido - voluntária ou involuntáriamente -, porque a nossa prática, vezes quantas, "facilita" e/ou não "denuncia"o mal que se observa, na medida em que só encontraremos algum caminho com uma base de compromisso. Que, para termos verdadeira identidade - quase parecerá um paradoxo...-, haverá que termos referências, grandes referências que, sem existirem - logo, sem memória (!) -, tenderá a que nos constituamos em navegadores sem...bússola ! Como agora vai sucedendo !!!
Consultor Funcional Oracle OTC na Ninecon
6 aParabéns!!! Apoiado!! #TOELRANCIAZERO!