Geração Z: O que as marcas deveriam saber sobre os consumidores mais jovens?
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Geração Z: O que as marcas deveriam saber sobre os consumidores mais jovens?

A primeira geração nativa digital, também conhecida como “Geração Z”, vai às compras. Com o objetivo de compreender seus hábitos e preferências, o Institute for Business Value (IBV) da IBM e a National Retail Federation (NRF) conduziram um estudo realizado com 15.600 jovens com idade entre 13 e 21 anos. Este estudo aponta atitudes e comportamentos  ímpares no comportamento dessa geração.

 

Uma geração mega-móvel: para eles a tecnologia não é excitante, é esperada!

Diferente de outras gerações, o telefone celular é o principal dispositivo para acesso à internet. Mais de um quarto dos respondentes informaram que passam mais de 5 horas por dia on-line, mas apenas uma fração desse tempo é gasto em compras e navegação. Um dos motivos é o baixo poder de consumo individual, pois a fonte de receita da maior parte desse público é a mesada recebida dos pais. Entretanto na perspectiva das marcas há uma grande oportunidade de oferecer conteúdos interessantes e relevantes para aumentar o engajamento. Um bom exemplo é o projeto “Cornetto Cupidity Love Stories” da Unilever, o qual apresenta curta-metragens sobre a experiência de amor juvenil. O conteúdo é cativante e distribuido em um canal bastante utilizado pela geração: o Youtube.

 

A “cyberconsciência” também é algo intrínseco para eles. Desde cedo aprenderam a importância da privacidade e segurança on-line e são capazes de se policiarem. Menos de um terço sente-se confortável em compartilhar detalhes pessoais além de informações de contato e histórico de compras. Estabelecer confiança com essa geração é vital. Antes de compartilhar, eles esperam que as marcas sejam transparentes e mostrem diligência na proteção das informações e como seus dados pessoais serão armazenados e usados.

 

 

Expansão da estratégia móvel e de engajamento digital

As mídias sociais ainda são ferramentas importantes. Diferentemente dos Millenials, a Geração Z mostra-se cautelosa nas relações interpessoais on-line e mantém um círculo restrito de familiares e amigos. Dada a oportunidade, eles estão dispostos a assumir um papel mais ativo no envolvimento com as marcas. O estudo mostra que muitos deles querem estar ativamente envolvidos com suas marcas de preferência, seja no feedback para o design e avaliação de produtos, em campanhas com gamificação e na criação de conteúdo digital.

 

Os fundamentos ainda são importantes

Embora vivam em uma era de rápidas inovações tecnológicas, suas expectativas giram em torno de imperativos básicos do varejo: gostam de comprar onde há grande variedade, buscam conveniência e procuram por valor, em vez de apenas preço baixo. Na visão deles, os canais físicos e digitais estão interligados e eles esperam uma experiência sem atrito em todos os canais. Apesar de não serem tão leais às marcas, estão dispostos a promovê-las quando suas opiniões são reconhecidas e valorizadas. Por último, esta geração não compra produtos, compra experiências!


Maria do Carmo Villanova

Especialista Marketing & Pesquisa de Mercado

7 a

Muito interessante o artigo sobre a pesquisa . Como posso ter acesso a mais conteúdo do estudo?

Danilo Valerio da Silva

Engenheiro de Software - Kotlin | Java | Spring Boot | Angular | Android

7 a

Muito interessante! Gostei de saber!

Luiz Gustavo da Silva Ferreira

(Executivo/Diretoria/Head/Gerência Sr.) - Tecnologia e Inovação | AI | Account Executive | Business Development | Projetos | Program Manager | Produto | Soluções | Delivery | Customer Success

7 a

Muito bom Carlos Siqueira

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