Gerações de Consumo
As gerações de consumo são os indivíduos nascidos em cada intervalo de tempo, desde nossos pais até nossos futuros filhos. Essa divisão é feita a nível macro, separando as tendências de comportamento, consumo, sociais e políticas.
Mas, engana-se quem acha que essa categorização em perfis é limitada ao uso do marketing e publicidade. As gerações foram (e ainda são) ao longos dos anos, impactadas por fatores globais, e isso reflete diretamente na forma como vemos o mundo.
Vamos falar de cada geração e a representatividade de cada uma na construção atual. Tenho certeza que você vai se identificar com a sua. Confira abaixo.
BABY BOMBERS
Compreendem a turma que nasceu entre a década de 1950 e 1960. Esse nome é usado como referência aos “filhos” do baby boom: explosão demográfica pós-Segunda Guerra Mundial, que afetou o mundo todo.
Em sua maioria, já são pais e avós da Geração X (falaremos abaixo). Pessoas mais tradicionais, falando em construção social e de valores, e que representam uma era de transformação cultural. A ascensão da TV moldou o comportamento e consumo dessas pessoas, que alimentaram a revolução dos anos 1960 que mudou o papel da mulher e dos jovens na sociedade. Foi o início de mudanças conquistadas nos anos seguintes e pelos seus filhos.
GERAÇÃO X
Uma geração consumista, nascida entre 1961 a 1980 e, a última que cresceu ainda sem a internet. Filhos da Geração Baby Boom, quando as famílias começaram a ter menos filhos por casal (a maioria tem 9 /10 /12 tios, é seu caso?)
Criados em momentos de transição cultural, essa geração viveu em uma sociedade onde havia falta de confiança no governo, apatia política, aumento do divórcio e do número de mães que transformaram a maneira de se relacionar com a sociedade.
Hoje, representam uma geração poderosa, que dita regras de consumo e conseguiu conquistar nível educacional maior. São bem sucedidos e financeiramente estáveis.
GERAÇÃO Y
Filhos da Geração X, essa turma representa os nascidos de 1981 a 1997.
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Participaram de toda transformação do computador, a internet e o telefone celular. A internet passou a ser uma nova mídia e conceito que mudou todo o comportamento desses jovens.
Extremamente ansiosos e viciados em tecnologia, eles se tornaram especialistas na realização de multitarefas, além de serem efêmeros, imediatistas e bem informados. Despreocupados em relação aos problemas sociais, políticos e ideológicos, mas caminhando (juntamente da Geração Z) para mudanças nesse comportamento, é uma geração que ditou regras, criou formatos e caminhos para as gerações seguintes.
GERAÇÃO Z
Nascidos de 1998 à 2009, a tecnologia é a característica essencial da Geração Z. A facilidade que esse grupo tem para lidar com ferramentas digitais, além do relacionamento positivo com as mídias sociais, mostra como estão determinando o futuro dessas tendências.
Um estudo de 2017 feito pelo Google revelou que 52% dos indivíduos da Geração Z passa mais de três horas por dia em aplicativos. O que mostra, também, a grande direção empreendedora que essa geração está construíndo. Alguns deles estão começando a carreira cedo graças às novas tecnologias, enquanto outros já estão lançando os próprios apps.
Porém, na contramão da Geração Y, eles importam mais em fazer o bem. O acesso à tecnologia está abrindo portas para que eles consigam materializar suas ideias inovadoras e que promovam melhorias reais ao mundo, comunidades e meio ambiente.
Se a Geração Y é vista como ansiosa, a Geração Z é a ativista. Menos ansiosa, mais preocupada em quebrar padrões e conceitos. Uma geração mais livre.
GERAÇÃO ALPHA
Nascidos a partir de 2009, a maioria filhos da Geração X, os Alpha são vistos pelos especialistas como a “nova geração”. Alguns estudos afirmam que são mais inteligente, pois, nosso cérebro sofre mudanças ao longo da vida e permite novas capacidades a cada geração.
Com essa visão, pode realmente ser uma evolução da espécie humana. Com isso, uma construção social diferente, mudanças na educação e uma revolução nos padrões. Uma geração que veio para mudar o mundo econômica, social e politicamente.
De fato as gerações são reflexo de uma construção da sociedade de cada época. E, com as mudanças comportamentais vê-se também, mudanças sociais e econômicas a nível global. Mas, o que as novas gerações tem a nos ensinar? Ansiedades e depressão, típicas de uma geração focada no consumo e na imagem abrem espaço para outras, mais engajadas e dedicadas a mudar o mundo. Fica a reflexão e a esperança nos jovens que vieram para construir um ativismo analógico e disruptivo.